Renato Gaúcho voltou a ser questionado após ver o título do Brasileirão com o Flamengo distante. Mas para o jornalista Mauro Cezar Pereira, do Uol, a manutenção do técnico para 2022 não deve ser avaliado apenas pelos possíveis títulos nas Copas do Brasil e Libertadores. As afirmações foram neste domingo (24), através do Twitter.
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De acordo com Mauro, a manutenção de Renato Gaúcho, para a próxima temporada, precisa de uma avaliação não apenas com resultados e troféus.
O comentarista lembrou que o futebol do Flamengo vem regredindo e está bem longe do famoso “outro patamar”:
“O Atlético tem o título nas mãos. Se o Flamengo parecia capaz de lutar pela taça, fica claro que com Renato isso beira o impossível. Pode ganhar títulos no mata-mata, mas como treinador está muito (escreveu em caixa alta) abaixo do mínimo. Não tem nível para tal. Sabíamos, quem contratou percebe agora”, explicou.
Entretanto, Mauro Cezar ressaltou que a possível conquista de uma ou as duas copas passa mais pelo baixo nível técnico dos treinadores do Brasil que méritos de Renato Gaúcho:
“Caso Renato ganhe um ou dois títulos no mata-mata, isso será consequência da qualidade do elenco e da fragilidade dos rivais, também comandados por treinadores fracos. O Flamengo não poderia, jamais, planejar 2022 em função disso”, escreveu o jornalista.
Neste domingo, o Atlético-MG venceu o Cuiabá por 2 a 1 e abriu 13 pontos de diferença sobre o Flamengo.
Renato Gaúcho “jogou a toalha” sobre o título do Brasileirão
Mesmo com possibilidades remotas de conquistar um inédito tricampeonato, Renato Gaúcho praticamente desistiu do Brasileirão. De acordo com o técnico do Flamengo, jogar três competições e ganhar todas é difícil:
“A gente sabe o que está passando. A cada três dias, o Flamengo tem obrigação de ganhar para ficar vivo nas competições. E nenhum time no mundo disputa três competições ao mesmo tempo e vence as três, é muito difícil. Quem tudo quer, nada tem”, disse Renato, após a derrota para o Fluminense.
Para Renato Gaúcho, o calendário é um dos adversários. Mas sem explicar como resolver os maus desempenhos, afirmou que precisa continuar trabalhando:
“Disputamos uma final a cada três dias. No momento que muda um ou dois jogadores, é uma coisa, quando tem que mudar quatro, cinco seis ou sete, as coisas dificultam bastante. Então, a gente tem que continuar trabalhando. Não tenho nenhuma queixa do meu grupo. É quase impossível ganhar três competições.”, finalizou.
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