Por Lucas Tinôco – Incontáveis garotos brasileiros sonham em se tornar jogador de futebol, mas uma minoria consegue.
Dessa minoria, boa parte sonha em, um dia, defender o seu clube do coração. No entanto, são poucos os que conseguem.
Gerson conseguiu. Virou jogador e defendeu seu clube do coração.
LEIA TAMBÉM: Gerson chora em despedida pós-vitória; veja os trechos da entrevista
Mas, mais do que isso: Gerson deu o sangue, conquistou títulos e se tornou imortal.
Desde o anúncio da sua contratação até o último jogo vestindo o manto sagrado, Gerson escreveu as linhas de uma história de amor.
E uma história de amor precisa de provas dos dois lados. O Flamengo, como ele bem contou, o fez desistir da ideia de abandonar o seu sonho de garoto.
Mas Gerson… Ah, Gerson!
Gerson deu muitas provas. Da versatilidade, surgiu o Coringa. Das partidas com o tornozelo dolorido, surgiu um jogador inabalável. Da raça em campo, surgiu um camisa 8 digno dos grandes.
Teve “Vapo”, teve resenha, teve comemoração no meio da galera… Afinal, todo garoto que sonha jogar por seu time do coração é, antes de tudo, um torcedor.
LEIA AINDA: Adeus a Gerson e relembrando atletas que marcaram a camisa 8 do Flamengo
E como torcedor que é, como rubro-negro que é, Gerson deixa o Flamengo dando, mais uma vez, uma prova de amor.
Não pelo dinheiro. Não por conforto. Por amor!
Ele não queria ir. Não precisava ir. Ele estava onde queria estar.
Mas o Flamengo precisava. Pra fechar o caixa, a venda era importante. E Gerson, então, deu sua última (duvido) prova de amor.
Para, mais uma vez, ajudar o clube que tanto ama, ele dá o seu “até logo”. Mas com a consciência de que, se pudesse, faria tudo de novo.
Até logo, Joker. A Nação sempre estará com você! Saudações rubro-negras.
Ajude o MRN a fazer jornalismo rubro-negro: Clique aqui e seja nosso apoiador!