Se a partida contra o São Paulo tiver 54% de bola rolando, isso significaria que o Flamengo teria 48 minutos para marcar dois gols
A tarefa do Flamengo diante do São Paulo, nessa quarta-feira (18), no Morumbi, não será nada fácil. Muitas adversidades pela frente. Desfalques, retrospecto desfavorável contra o oponente em questão, o fato de Rogério Ceni nunca ter ganhado uma partida enfrentando Fernando Diniz… muitos fatores deixam a torcida rubro-negra desacreditada. Como se já não fosse o suficiente, uma informação sobre o árbitro do jogo pode deixar os flamenguistas ainda mais apreensivos.
Escalação de árbitro incomoda diretoria e torcida
No comando da equipe de arbitragem estará o goiano Wilton Pereira Sampaio. A sua escalação causou muita revolta na diretoria do Flamengo, que chegou a fazer um dossiê, enviado a CBF, com motivos que o desqualificariam para atuar na partida de hoje. O principal motivo provem dos erros cometidos pelo juiz na partida contra o Internacional, pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Na ocasião, os cariocas entenderam que foram prejudicados com a não marcação de dois pênaltis a seu favor. Além desse histórico recente, outro aspecto preocupa a Nação para hoje a noite. Para conseguir a classificação sem passar pela disputa de pênaltis, o Mais Querido precisaria marcar pelo menos dois gols, sem sofrer nenhum. Para um time que tem um dos melhores ataques do país, essa missão pode não ser tão árdua.
No entanto, considerando as estatísticas das partidas apitadas por Wilton, essa tarefa pode se tornar um pouco mais complicada. Afinal, em média, os jogos que tem o goiano arbitrando possuem 54% de bola rolando. O que, em suma, quer dizer que o clube da Gávea teria 48 minutos para marcar duas vezes e conseguir a vaga para as semifinais.
O que faz o jogo ser tão picotado quando Wilton apita?
No futebol brasileiro, não é incomum vermos árbitros que “picotam” muito o jogo. Por isso, sempre se faz um paralelo com o futebol europeu, no qual a bola rola por mais tempo, o que dá mais dinamismo às partidas. Esse dinamismo traz mais conforto ao espectador, pois auxilia na qualidade do espetáculo. E Wilton Pereira Sampaio faz parte da parcela de árbitros que interferem no andamento do jogo.
A marcação de “faltinhas”, sem deixar o jogo seguir seu curso natural e o tempo perdido conversando com jogadores influenciam diretamente na estatística citada acima. Isso sem contar o número elevado de cartões que costuma distribuir por partida. Em 270 jogos apitados ao longo da carreira, o goiano já aplicou 1391 cartões amarelos e 24 vermelhos. Números que conferem uma média de mais de cinco advertências por jogo.
E, levando em consideração a última partida do Flamengo apitada por Wilton, esse número foi ainda maior. Foram 11 cartões amarelos distribuídos (cinco só para jogadores rubro-negros) e um jogo muito picotado. Não à toa, o tempo de acréscimo do segundo tempo foi de nove minutos. Portanto, o flamenguista que ligar sua televisão às 21h30 dessa quarta-feira pode esperar tudo. Menos um confronto em que a bola irá rolar com poucas paralisações ao longo dos 90 minutos.
Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: André Durão
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