O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, está confiante para a final da Libertadores contra o Flamengo, dia 27, em Montevidéu. Em entrevista ao canal oficial da Conmebol, nesta segunda (22), o português explicou como deseja ganhar a Copa novamente. Mas surpreendendo, afirmou que teve uma conversa com Jorge Jesus.
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De acordo com o técnico do Palmeiras, reconquistar a Libertadores é seu desejo. No entanto, ressaltou que o lado psicológico é o mais decisivo neste momento:
“Penso muito sobre o que é ganhar a Libertadores. E, sabe, em nenhum momento me vêm os troféus. As primeiras memórias que vêm são os relacionamentos, os abraços, os afetos. Eu disse isso aos jogadores no segundo jogo contra o Atlético-MG: ‘Aconteça o que acontecer, vamos à final, e vou fazer o que não fiz na minha primeira: desfrutar’. A melhor forma de se fazer isso é fazer tudo o que puder para vencer o jogo”, afirmou Abel Ferreira.
Ao lembrar a semifinal da Libertadores, contra o Atlético-MG, o treinador disse que teve uma premonição. Segundo ele, após o atacante Hulk desperdiçar um pênalti, viu a sorte virando a favor do Palmeiras:
“A verdade é que há sinais. Quando o Hulk perde o pênalti, fiz questão de dizer isso aos meus jogadores. Mas isso é um sinal, vai dar para nós. No segundo jogo, sabendo que teriam torcedores, eu sabia que o lado emocional funcionaria”, disse Abel.
Abel Ferreira revela conversa com Jorge Jesus
Desde que chegou ao Brasil, Abel Ferreira vive sob a sombra de Jorge Jesus e o futebol do Flamengo que encantou o país. Entretanto, o técnico disse que não há rivalidade entre eles. E surpreendeu ao falar que o Mister conversou sobre o momento:
“Eu não sei (pra quem o Jorge Jesus vai torcer), vai ter que perguntar pra ele. Muitas pessoas não sabem, mas ele foi meu treinador. Eu conheço muito mais ele do que ele me conhece. Na temporada passada, ele me enviou uma mensagem durante a nossa campanha ‘pô, tem que estar um português na final’”, explicou Abel.
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O treinador do Palmeiras prosseguiu:
“Depois disso não nos falamos mais, mas temos um respeito e uma admiração mútua. Jogamos várias vezes um contra o outro, acho até que eu ganhei mais vezes dele do que ele ganhou de mim, mas é futebol (risos). É um grande treinador, somos pessoas completamente diferentes”, disse Abel Ferreira.
Contudo, o técnico preferiu não fazer previsão sobre a final. Mas lembrou que ganha que estiver mais focado:
Em uma final, nosso maior adversário somos nós próprios. É a capacidade que cada um tem de dar o melhor de si ao serviço da equipe. Estar em paz com a cabeça e com o corpo para que, no momento de grande pressão, conseguir fazer o que sabe de melhor, que é jogar futebol no mais alto nível”, finalizou.
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