Zico elogia postura de Gabigol ao ser reserva no Flamengo

A final do Carioca contra o Fluminense foi a primeira que Gabigol começou no banco de reservas desde que chegou ao Flamengo. O técnico Vitor Pereira optou por um time mais físico contra o Fluminense e o assunto se tornou debate entre os torcedores rubro-negros. Em entrevista, Zico, maior ídolo da história do Flamengo, fez questão de elogiar a postura do atleta em entrevistas apesar da ida ao banco de reservas.

Após o jogo, Gabigol revelou que pediu a Vitor Pereira para voltar a jogar como centroavante no time do Flamengo. Isso porque a forma que estava atuando no esquema de VP o deixava muito distante do gol. Para Zico, Gabriel pode optar pela função que preferir e a decisão tem que ser treinador.

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“A função dele, quem decide é ele. O treinador tá lá pra isso, são situações do dia a dia. Dentro do campo entrou bem e fora do campo teve postura de profissional, que ele sempre manteve no Flamengo. Por isso chegou no status que chegou. O fato dele ter conversado com o treinador clareia, quando você fala olhando no olho, tudo fica mais fácil”, disse Zico, em entrevista. 

Zico conversou com a imprensa nesta terça-feira (4), durante evento no Centro de Futebol Zico (CFZ). No evento, a renda do Jogo das Estrelas foi doada para 14 projetos beneficentes.

Pedrinho explica como atual esquema do Flamengo prejudica Gabigol

Quem também analisou o atual momento de Gabigol foi o comentarista Pedrinho. De acordo com o comentarista, Vitor Pereira quer usar o camisa 10 como um jogador de lado. Contudo, Gabi não tem as características ideais para a função.

“Com Pedro e Gabigol, o Gabi tem espaço para movimentar. Ele não está no espaço, ele procura. Descolando na última linha, ele causa dúvida nos defensores. Como ele já tem que ficar aqui como um ponta, como é o estilo do Vitor, não tem o repertório do drible. Ele não é um jogador do refino técnico para gerar uma jogada”, diz.

Outro fator importante é marcação. Isso porque, como jogador de lado de campo, Gabriel tem que compor a segunda linha defensiva do time. Como resultado, o atacante sofre muito desgaste e fica distante do gol adversário.