Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente do Flamengo, rebateu os ataques feitos ao departamento médico do clube
Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-presidente Geral e da Procuradoria Geral do Flamengo, rebateu na noite desta segunda os ataques feitos ao departamento médico do clube. De acordo com ele, “culpar pessoas não é a melhor forma de aceitar as fatalidades da vida”. A mensagem foi feita nas redes sociais.
A postagem foi uma resposta ao ex-zagueiro Dener, revelado pelo Flamengo, que anunciou sua aposentadoria precoce aos 23 anos. O jogador responsabilizou o clube por tratar suas sucessivas lesões, que o levaram a pendurar as chuteiras, com irresponsabilidade e negligência.
Na publicação, Ederson, que move processo contra o clube pelo motivo, também apoiou o jovem. O ex-jogador afirmou que “só faltaram dizer que eu estava louco. Sofri e passei por tanto nervoso que tive até um câncer no testículo”. Entretanto, Dunshee argumentou que cirurgias são atividades de risco:
“Cirurgias são atividade de risco inerente. Na justiça, um dos processos mais difíceis são os de erro médico, pela possibilidade natural de uma operação não atingir 100% de sucesso. Temos que valorizar nossos médicos, que, até prova em contrário, são heróis desse Brasil”, escreveu o vice-presidente.
Ainda respondendo aos ataques, Rodrigo declarou que os problemas precisam ser resolvidos na esfera judicial, não em redes sociais:
“Eles têm dado exemplos diários de sacrifício e devoção e merecem respeito. Ex-atletas não são qualificados para julgar condutas médicas. Entendo algumas frustrações, mas culpar pessoas não é a melhor forma de aceitar as fatalidades da vida. Acusar é fácil, provar não. Estou falando sem citar nomes ou processos. O lugar para discutir casos específicos é em processo judicial”, disse Dunshee.
Segundo Éderson, outros jogadores passaram pelo mesmo problema
A resposta de Rodrigo Dunshee vem em novo embate de versões entre Flamengo e Éderson. Em seu longo comentário, o ex-jogador também ressaltou que a negligência dos funcionários que compunham o departamento médico do Flamengo à época foi determinante no agravamento de seu quadro:
“Sofri a mesma negligência e falta de competência de algumas pessoas lá daquele DM que só sabe jogar a culpa no jogador para assegurar a imagem deles com a imprensa”, ressaltou o ex-Flamengo.
O ex-atleta, atualmente com 34 anos, acionou o Flamengo na justiça, buscando indenização no valor de R$1 milhão. De acordo com ele, a negligência do departamento médico teria sido responsável pela abreviação da sua carreira.
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