Mais um chileno na área! O Flamengo anunciou oficialmente, na tarde desta sexta-feira (29), a contratação do volante Erick Pulgar. O jogador de 28 anos assinou contrato com o Mengão até dezembro de 2025 e chega para reforçar a equipe rubro-negra nas disputas do Campeonato Brasileiro e Libertadores.
Bom nas bolas paradas, o meio-campista tem excelentes qualidades técnicas e pode atuar também como armador. Ele fez parte do elenco da seleção chilena que conquistou a Copa América de 2016 e chegou às semifinais da competição em 2019.
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Pulgar chega ao clube para aumentar as opções do técnico Dorival Júnior na posição de volante. O Flamengo pagará cerca de 3 milhões de euros para contar com o jogador.
Com as inscrições concluídas de Vidal e Cebolinha para a próxima fase da Libertadores, restava apenas uma vaga para fechar o elenco que disputará as quartas de final da competição.
Com o anúncio oficial da contratação de Pulgar, o lateral-direito uruguaio Varela, que já se encontra no Rio para assinar com o Flamengo, só poderá ser inscrito na Libertadores caso o Mengão elimine o Corinthians e avance na Libertadores.
Contratação de Pulgar é alvo de protestos de torcedores do Flamengo
A chegada de Erick Pulgar ao Flamengo tem uma série de polêmicas envolvidas. Ele foi, inclusive, alvo de uma campanha contra a sua contratação.
De acordo com o Ministério Público do Chile, o volante tem seu nome envolvido em dois casos na Justiça local. O primeiro, um atropelamento em 2013. O segundo, uma investigação de estupro, que completa um mês nesta semana.
Conforme dizem as autoridades chilenas, não há acusação de estupro sobre Pulgar. Ele é parte do processo como testemunha, pois a vítima relatou ter sido estuprada na casa do jogador.
Sobre o atropelamento, em 2013, Pulgar foi responsável. O jogador não prestou socorro a Daniel Ampuero, de 65 anos, que morreu pouco depois, e fugiu do local. Ele completou 19 anos no dia seguinte ao acidente.
O julgamento e a condenação de Pulgar ocorreu em 2014. A pena acabou sendo mais branda, pois a Justiça entendeu que a vítima atravessou a rua em local não autorizado no momento do atropelamento. A família, entretanto, tem em curso uma ação cível contra o jogador.