A torcida vaiou e não torceu.
Vaiou os biriteiros, que foram reconduzidos ao grupo, e não torceu.
Isso mesmo. A torcida não torceu.
Nunca vi isso na minha vida rubro-negra.
Mesmo assim, o Flamengo goleou o Goiás, no Maracanã, por 4 x 1.
Enfim uma vitória! Ufa!
Kayke, que marcou duas vezes, mostrou que ele é o verdadeiro guerreiro.
Só no segundo tempo a galera voltou a cantar, mesmo assim, sem muito entusiasmo e ainda vaiando os festeiros.
Alan Patrick, componente do Bonde da Estelinha, também fez dois gols, mas foi vaiado.
Chorou no primeiro gol, mas foi vaiado.
Tudo porque o ano do Flamengo está perdido, principalmente pela falta de profissionalismo dos jogadores.
A torcida não é otária. Apenas quinze mil fanáticos foram ao jogo.
A maioria para protestar contra os baladeiros.
Só achei injusta a vaia ao Pará.
Aliás, discuto a punição que ele sofreu por ter participado do regabofe cheio de mulheres e biritas.
Com ou sem festas, com ou sem bebidas alcoólicas, o Pará não joga nada mesmo…
Tem que vaiar é quem contratou o cara.
Tem que vaiar quem o escala.
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Paschoal Ambrósio Filho é jornalista e autor dos livros 6x Mengão, 100 Anos de Bola, Raça e Paixão e PentaTri e escreve no Blog do Paschoal, da Plataforma MRN Blogs.