Flamengo tem boas opções para o setor ofensivo da equipe, e o MRN lista algumas opções que Luxemburgo tem.
Por Igor Pedrazzi - Para o MRN Informação
É de conhecimento geral que o Flamengo ainda necessita de um camisa 10, um cara pra pensar o jogo, fazer a bola girar e saber explorar a velocidade do time. E alguns também dizem que o 9 é fundamental, já que com as boas opções que temos pras pontas do campo, um centroavante que saiba se posicionar poderia se dar bem. Hoje temos quantidade e qualidade o setor ofensivo da equipe. Eduardo, Gabriel, Everton, Paulinho, Marcelo Cirino, Arthur Maia, Alecsandro e Nixon fazem parte desse inchado setor do elenco rubro negro, não são craques fora de série, mas já provaram que jogar bola eles sabem, e prometem acirrar a briga pra conquistar a vaga no time titular.
E o Luxa, como vai fazer? Dor de cabeça que todo treinador sonha em ter. Peças boas, e em sobra. E o MRN lista pra você algumas das opções que o pofexô pode usar.
Esse é o esquema “padrão”. 2 pontas, um meia mais criativo e um finalizador. Com Alecsandro no ataque, a idéia de velocidade do treinador é deixada um pouco de lado, já que o atacante é de pouquíssima movimentação.
Everton, Marcelo Cirino e Arthur Maia ficariam livres pra trocar de posição e com bastante liberdade pra flutuar atrás do camisa 9 do Flamengo, que ficaria mais preso. Everton e Marcelo Cirino iriam auxiliar a saída de jogo pelas laterais, e dariam o combate inicial aos laterais da equipe adversária, enquanto Arthur Maia seria o “meia de criação”, o cara pra dar aquele passe mais ousado pra explorar a velocidade do time e poder carregar a bola pelo meio com mais qualidade.
Esquema 2:
O retorno de Paulinho, causará impacto nos pensamentos de Luxa pro time. Paulinho é o mais driblador de todos esses jogadores já citados. Fez chover na Copa do Brasil em 2013 na esquerda do ataque, e após lesões e um pouco de deslumbramento, teve um baixo rendimento em 2014.
Essa formação trás uma ideia que Luxemburgo vem insistindo, que é Marcelo Cirino centralizado, mas com liberdade para flutuar. Eduardo vindo de trás pode ser uma boa opção pra um toque de bola mais refinado e frear um pouco a correria do time, já que tem características diferentes do resto dos jogadores da imagem. Paulinho e Everton poderiam trocar de posição ao longo do jogo, e também dariam combate aos laterais do time rival.
Sem a bola, Marcelo Cirino voltaria pra compor o meio, trocando de posição com Eduardo. Com o Flamengo atacando, Cirino voltaria para o comando de ataque, com Eduardo podendo distribuir melhor o jogo vindo de trás, e finalizando melhor, como fez ontem contra o Nacional, um belo gol da entrada da área.
Esse pode ser considerado como o esquema mais explosivo do Flamengo. Muita velocidade, muita troca de posição. Mas que pode não funcionar quando o Flamengo for jogar contra um adversário que se comporte de maneira extremamente recuada. Já que até mesmo Arthur Maia, o meia da ilustração ao lado, não tem como característica aquele passe mais vertical, que deixa o companheiro na cara do gol e que fura as linhas da equipe adversária. Mas uma boa alternativa que o meia pode utilizar seriam os chutes de fora da área, que ele tem como bom fundamento.
Ninguém teria posição fixa com a bola no pé. Sem a bola, Arthur Maia e Cirino retomam as suas posições na ilustração, e Paulinho e Everton ajudariam a marcação e seriam responsáveis pelo desafogo pelas alas do Flamengo.
Pode ser válida a escalação nesse formato pra matar um jogo em um contra ataque, por exemplo.
Nessa imagem, o Fla aliaria a velocidade e liberdade de movimentação com um poder de finalização um pouco maior. Já que Eduardo da Silva tem mais técnica e finaliza melhor que os outros na foto. Centralizado, a experiência do Croata poderia ser de grande valia na hora do posicionamento, procurando o melhor lugar pra receber algum passe dos 3 que ficariam atrás dele.
Eduardo ficaria responsável apenas em finalizar e flutuar pra um dos lados do campo, pra abrir espaços pros pontas entrarem na diagonal.
Nixon parece ter perdido espaço, mas a gente fez questão de lembrar dele nesse mapa. O atacante, que teve um final de 2014 excelente é centroavante de origem, mas também pode jogar pelas pontas, fazendo o revezamento com Everton e Cirino, com Eduardo da Silva pronto pra explorar a velocidade e a disposição dessa garotada.
Com Eduardo se perde na marcação e velocidade, mas o ganho técnico é grande. Experiente, o jogador na função de meia pode servir de garçom pro Everton, Marcelo e Nixon, principalmente com a qualidade um pouco maior de passe que tem, abrir o jogo pelas pontas, e subir pra finalizar dentro da área.
É a que menos me agrada, mas já ouvi de alguns rubro negros o gosto por essa formação.
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E aí, curtiu alguma opção? Luxa vai ter dor de cabeça, e nós vamos ter muito assunto pra discutir ao longo do ano!