Não foi uma das melhores partidas do Flamengo na temporada. A marcação por várias vezes não encaixou, a proteção na defesa teve suas falhas, alguns vacilos individuais imperdoáveis quase comprometeram o resultado, como o salto no vácuo dado por Léo Pereira que deixou Yuri Alberto praticamente na cara do gol.
A criação deixou a desejar, os laterais praticaram distanciamento social da linha de fundo, Pedro foi bem menos acionado do que vinha sendo nas últimas partidas e isso comprometeu em muito as finalizações.
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Mas também não foi das piores. Algumas boas oportunidades foram criadas, Gabigol teve ao menos uma chance clara e Thiago Maia fez uma de suas melhores partidas com a camisa do Flamengo, impecável na marcação e contribuindo também na criação das jogadas. Felipe Luís novamente atuou com muita clareza e David Luiz quase conseguiu marcar um golaço, mas novamente foi adiado o projeto “dar alegria para meu povo”.
Em suma, o que se teve foi uma partida disputada e corrida, com Flamengo e Corinthians buscando suas chances, mas que não apenas não definiu em nada a decisão dessa Copa do Brasil, que segue com o placar zerado para a segunda partida no Rio de Janeiro, como provavelmente vai acabar sendo muito mais debatida pelas decisões da arbitragem (o cartão esquisito para João Gomes, o possível pênalti de Léo Pereira) do que pelo que realmente aconteceu dentro de campo.
O que fica então, já que nenhuma das equipes saiu de Itaquera com qualquer tipo de vantagem, são as lições que o Flamengo pode levar para a partida decisiva, no Rio de Janeiro, na próxima quarta-feira (19).
Seja acertando a marcação mais alta, para garantir a possibilidade de roubar a bola já no ataque, seja acionando Pedro com mais frequência para que ele possa fazer o pivô, seja apenas trazendo de volta o gêmeo bom do Léo Pereira para fazer dupla de zaga com David Luiz, a principal ideia é de que o Flamengo vai precisar de um pouco mais de intensidade se quiser vencer um Corinthians que, visivelmente, evoluiu em relação ao time que era quando foi eliminado por nós na Libertadores.
Porque levantar a taça no Maracanã, com o apoio da nossa torcida, precisando apenas de uma vitória por qualquer placar, é uma missão que não tem nada de impossível, mas que depende de um Flamengo mais ligado, mais atento, que saiba usar melhor todo o repertório de jogadas que possui, e que reduza bastante a sua margem de erro, não apenas em nome da busca pelo título como também da saúde física e mental do torcedor, que nesse mês de outubro já tem coisa demais pra se preocupar pra lidar com Léo Pereira numa hora dessas.
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