O primeiro episódio do documentário sobre a vida de Galvão Bueno lançado nesta quinta-feira (18) pela Globoplay mostra o narrador tendo um dia de torcedor com filhos e netos. Eles vão juntos de ônibus assistir a um Fla x Flu em setembro de 2022.
O filho Cacá Bueno e alguns netos, que torcem para o Fluminense, começam a cantar o hino do rival; em seguida, Galvão diz que “já chega” e puxa o hino do Flamengo com o resto da família. Depois, o documentário mostra ele entrando pela roleta com ingresso no Maracanã pela primeira vez em 50 anos. “Hoje eu vim como torcedor”, diz ele ao visitar Luís Roberto e Júnior na cabine. Ele mostra ao Maestro que escolheu um manto autografado pelo próprio Junior a fim de vir torcer.
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“Falei que ia tomar o gol”, lamenta Galvão após Ganso abrir o placar para o Fluminense. Já quando Arrascaeta desperdiça uma cobrança de falta Galvão se mostra frustrado. “Vai se f…”, desabafa então o narrador.
Quando o Fluminense marca o segundo gol, Galvão decide deixar a arquibancada. “Eu vou embora. Tomar no c…”. Ele acaba assistindo ao único gol do Flamengo na derrota pela TV dentro do saguão do estádio.
Galvão explica como foi ter filho tricolor
Galvão atribui o fato de seu filho mais velho, Cacá, ter virado torcedor do Fluminense à sua ausência quando ele era pequeno, já que o narrador vivia viajando para transmitir Fórmula 1. Com isso, Cacá teria sido influenciado por um vizinho que torce para o Fluminense.
O segundo filho de Galvão, Popó, porém, torce para o Flamengo e acompanhou o pai com o manto no estádio.
Desde que saiu da Globo, Galvão se sentiu livre para assumir 100% seu lado torcedor e vem comentando a temporada turbulenta do clube em suas redes sociais.
Documentário mostra Galvão de volta ao palco do Mundial de 1981
O documentário também leva Galvão de volta ao Estádio de Tóquio onde o Flamengo foi campeão mundial de 1981 na primeira grande narração de Galvão pela Globo.
“Foi a primeira vez que eu vim ao Japão. Não passava na minha cabeça a importância que o Japão teria na minha carreira como narrador esportivo. Estava tudo começando naquele 13 de dezembro de 1981, Flamengo x Liverpool, minha primeira transmissão de um título mundial de futebol”, lembra Galvão. “Fica na minha vida, fica na minha memória, pela confiança que Boni e Armando [Nogueira] tiveram, um cara de 30 anos, recém-chegado na Globo, fazer esse jogo”.
Os dois primeiros episódios do documentário já estão disponíveis no Globoplay. Novos episódios serão lançados nas próximas semanas.
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