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Tratado para o futebol

Daniel EndeboDaniel Endebo9 de dezembro de 2015, 12:10h07 Mins Read
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Os meses de letargia do futebol molambo chegaram ao fim na noite da última segunda-feira, quando o presidente Eduardo Bandeira de Mello, cabeça da Chapa Azul, foi reeleito para a administração geral do clube por mais um triênio. Pelo menos é essa a expectativa do torcedor rubro-negro. E nessa direção caminharão as cobranças.

Se 2013, o primeiro ano da gestão da Chapa Azul original, foi um ano duro, de reestruturação financeira, time modesto e título improvável, os anos seguintes foram marcados por contratações atrapalhadas (ou “na tentativa e erro”, como admitiu publicamente o presida num desses chatíssimos debates eleitorais recentes), fracassos retumbantes em campo, contusões em excesso e episódios (poucos, sejamos justos) de indisciplina. Das escorregadas na Libertadores ao passeio atleticano na Copa do Brasil; da queda precoce ante ao maior (e enfraquecido) rival no Carioca e na Copa do Brasil. Das contratações de Elanos e Armeros, e até a venda mal conduzida do Brocador. De fato, o futebol rubro-negro teve muito pouco o que comemorar em 2014 e 2015. E, para todos os efeitos, nesse momento vale aquela máxima: “quem é esse CT? em que posição ele joga?”.

O rubro-negro prometeu paciência. Aplaudiu cada esforço feito pela diretoria. Pagou muito para ver um time jogar e, pior, se doar pouco. Aceitou o contexto, abraçou a causa, comprou o barulho. Mas por mais delicado que possa ser (ainda!) o cenário financeiro do clube, a ampulheta tá rolando. “Em 2016, teremos condições de fazer mais investimentos, teremos um elenco condizente com a grandeza do Flamengo”. Nem acho que deveria ser assim, já que me acostumei com a ideia de que “torço para que o meu time faça a coisa certa” – mas esse é assunto para outro post. Agora, a torcida vai cobrar.

Os dirigentes sabem disso. Tanto que, menos de uma hora depois de ter sua reeleição confirmada, Bandeira dava suas primeiras entrevistas confirmando a contratação de Muricy Ramalho como novo técnico do futebol profissional. Perfil ralador, extremamente competitivo, o novo comandante rubro-negro vem com a credencial “aqui é trabalho” e com uma mentalidade mais fértil, depois de um longo período afastado do ofício – o tal “período sabático”, que se tornou tão ridiculamente popular quanto o 4-1-4-1, apresentado tão didaticamente pelos comentaristas esportivos quanto por papai Joel.

“Bonita essa sede. E nem tem ratos”. Foto: Site oficial

Muricy poderia não ser o preferido da Nação, mas parece muito bom para começar essa transformação no futebol. Diferentemente de Jaime de Almeida e Luxemburgo, mantidos nas viradas dos últimos anos, Muricy chega para trabalhar duro e provar, a si mesmo e à Nação, que pode fazer um Flamengo forte sem jogar um futebol pragmático. Dele, a diretoria espera mais: sabe que o traquejo do comandante com seus atletas é um trunfo importante para melhor aproveitar aqueles que pouco renderam nos últimos meses. O discurso de integrar base e profissional salta aos olhos daqueles que ainda acreditam no slogan “craque o Flamengo faz em casa”. A habilidade para conceder entrevistas é outro fator que tira dos jogadores e dirigentes o peso de ter que dar explicações idiotas para tudo. E, por fim, a sede de trabalho e o discurso de contribuição do treinador colocam ele, Muricy, e a diretoria na mesma direção. É o tal “fechamento” entre as partes, a narrativa que todo molambo de boa fé sonhava em ler no fim de 2015.

Tudo muito bonito na teoria. O maior vencedor do Brasileirão nesse século vem, dá jeito nos degenerados, promove atletas da base, dá pitacos de como transformar o Ninho do Urubu em um centro de excelência e ainda tem tempo de colocar em prática os ensinamentos aprendidos no breve tour que teve em Barcelona.

Dessa vez, tem tudo pra ser diferente. Mas também tinha em outras oportunidades – e simplesmente não foi. Por isso, é hora de firmarmos um “Tratado para o futebol”, onde se estabeleça, mais que metas, conceitos para aplicar ao esporte.

  1. Fazer valer o contrato do treinador: Muricy assinou um contrato de duas temporadas. Em sua apresentação, empolgado, falou em “ficar mais um pouquinho”. Como falei acima, o técnico é muito bom para começar essa transformação no futebol. Para “dar um passo a mais”, eu já não sei – mas tampouco chegamos nessa etapa. Então, o melhor que a diretoria pode fazer é isso: dar a ele o tempo prometido para trabalhar. Não me importa se o Sampaoli estará disponível nesse período e se parece muito tentador contrata-lo. Muricy veio para ficar até o fim de 2017 e é até lá que ele tem que ficar.
  2. Tratar jogador como ativo do clube: Marcelo Cirino foi uma decepção em 2015? Sem dúvidas. Dá mó vontade de chutar o traseiro desse cara e usa-lo como moeda de troca por qualquer balinha de tamarindo? Dá sim. Mas, porra, já morreu numa grana pra trazer o cara, ele tem contrato longo e já mostrou que é capaz de produzir mais do que isso. Então vamos parar de descartar jogador por qualquer meia dúzia de atuações ruins. A maioria dos atletas pertence ao Flamengo e são, não apenas a fonte do nosso sucesso em campo, como podem representar o alívio financeiro no fim do ano. Fazer um elenco produzir seu máximo é um desafio importante de estarmos vigiando.
  3. “Vou te processei”
  4. Nem Samir, nem Luiz Antônio. O foco é o Jorge: é, eu também já sonhei em ver um Flamengo recheado de moleques, do goleiro ao centroavante. Acontece que é cada vez mais difícil manter os jovens talentos. Eles jogam playstation, escolhem os gigantes europeus e se imaginam jogando ao lado dos ídolos. E ainda tem um caminhão de dinheiro os esperando. É foda competir com isso. Mas um olhar mais cuidadoso pra base pode reservar boas surpresas. Partindo da premissa que todo moleque da base é razoavelmente talentoso, o foco tem que ser, quase que exclusivamente, em “cabeça” e “foco”. Tipo o Jorge, um moleque que não se borra todo só de entrar em campo simplesmente porque é bom profissional. A história recente mostra que a base do Flamengo é recheada de Samires (que se acham o último biscoito do pacote) e Luiz Antônios (que ficam num limbo entre a constante evolução e o questionamento se conseguirão ser mais do que só aquilo). Os caras estilo Samir são mais fáceis de identificar – e o Muricy será muito útil na reversão desse processo. Já os moleques estilo Luiz Antônio demandam tempo, um pouco mais de paciência e podem, eventualmente, ajudar a preencher uma ou outra lacuna. Diagnosticar isso com rapidez e eficiência é fundamental para não perder o garoto.
  5. Treino é jogo, jogo é guerra e vão pra guerra os melhores: papo reto: rachão é o caralho. Vagabundo não veste o Manto Sagrado nos treinos, na academia? Então é pra suar. Atleta profissional de elite precisa estar em forma, tem que ser cobrado pra isso. E sem essa de “ele foi contratado pra isso”. Se alguém colocou uma cláusula que torne obrigatória a escalação de um determinado jogador, parabéns, você é o dirigente bosta do ano! No momento em que ficar claro que joga quem se dedica mais, os vagabundos deixam de ser vagabundos. Ou tomam o caminho da rua.
  6. Cada um com o seu: a EXOS não é referência em análise de desempenho? Então deixa eles cuidarem disso. O Rodrigo Caetano é fodão em “contatos com empresários”? Então toca esse barco. Cada um na sua, sem intromissões desnecessárias.
  7. Tornar o Ninho do Urubu um local realmente adequado para o trabalho: autoexplicativo.

Nada além do óbvio. Da mesma forma que o Flamengo um dia se orgulhou de dizer publicamente que os salários estavam em dia, é hora de se orgulhar em dizer que, sim, fazemos o básico. Com a nossa capacidade de investimento, fazer o básico deverá ser, nesse momento, suficiente para colocar o clube entre os melhores do país. Terminar entre os primeiros no Brasileiro, estar brigando por títulos e classificar-se com regularidade para a Libertadores da América. Um tratado para o futebol rubro-negro que seja respeitado pelo clube. Chegou a hora de colher os frutos.

 


Daniel Endebo escreve no blog Molambo Racional, da plataforma MRN Blogs. Twitter: @danisendebo
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