O Brasil fez um grande jogo nesta segunda-feira (5) ao derrotar a Coreia do Sul por 4 a 1, pelas oitavas de final da Copa do Mundo do Catar. Mesmo assim, o técnico Tite se irritou durante a entrevista coletiva após a partida. O motivo foi uma notícia sobre Gabriel Jesus, cortado por contusão.
Assim que a notícia do corte de Gabriel Jesus veio a tona, após a partida contra Camarões, o jornal O Globo revelou que o jogador já apresentava incômodo no joelho direito quando ainda atuava pelo Arsenal. A repercussão foi enorme, com torcedores revoltados por Tite ter levado Jesus, mas não Gabigol ou Firmino.
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Ao ser perguntado sobre o tema, o treinador da Seleção mostrou bastante irritação. Tite afirmou: “Nós queríamos contar com o Jesus aqui, e teve uma informação que me deixou revoltado em relação a ele, que quero reiterar a irresponsabilidade da pessoa que colocou a notícia em relação a ele.”
Na sua forma peculiar de se expressar, Tite negou que já soubesse da contusão de Gabriel Jesus. O jogador já voltou para Londres, onde fará o tratamento para a tendinite no joelho, que pode inclusive envolver cirurgia. A matéria sobre a contusão de Gabriel Jesus ainda no Arsenal foi de autoria do jornalista Diogo Dantas.
Tite ressaltou a importância de se aproveitar as oportunidades
Ainda na coletiva de imprensa, o treinador da Seleção falou sobre a diferença entre os últimos dois jogos do Brasil, a derrota para Camarões e a vitória sobre a Coreia. Tite afirmou que dessa vez as chances criadas foram aproveitadas.
O técnico disse: “A equipe evoluiu e eu não posso cobrar. Só com as oportunidades criadas, criou tanto ou mais que o jogo anterior, que não foi efetivo. E tem que ser. A competição te exige efetividade, cria e faz.”
Ainda sobre o tema, para a sequência da Copa do Mundo, Tite afirmou que a Seleção precisa seguir apresentando uma característica fundamental. O técnico foi claro: Se fugir algum momento o equilíbrio, a possibilidade de perder é maior. Para ter esses jogadores, tem que ter o compromisso de se posicionar em campo na ação sem bola, assim como ter jogadores atrás que também dê esse suporte.”