Thiago Coimbra diz que quase jogou no Vasco: ‘Não fui por…’

Filho de Zico, maior jogador da história do Flamengo, Thiago Coimbra quase atuou com a camisa do Vasco da Gama. A revelação foi feita em participação no “Tropa Podcast”, dos jornalistas Gabriel Reis e Júlio Miguel Neto, nesta quarta-feira (13). Em bate-papo sobre sua carreira, o ex-jogador disse que estava inclinado a jogar no cruzmaltino em 2007.

“Quase parei no Vasco. Eu joguei contra o Flamengo pelo Boavista e América, foi uma sensação bem difícil. E só não aconteceu pelo momento que o Vasco estava vivendo. Em 2007, eu estava no Madureira. Eu estava magoado com o Fla, e se o Eurico batesse o pé eu iria”, iniciou Thiago.

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“Eu estava magoado, estava em um time pequeno, teria uma oportunidade. O Renato Gaúcho já me conhecia dos jogos festivos, acreditava que eu tinha potencial, me achava habilidoso. Ele ligou para o meu pai e disse que ia me levar para o Vasco. E meu pai falou para me ligar. E aí ele disse que ia falar com o Eurico”, disse, antes de completar.

“Renato disse que o Eurico achou a situação diferente. Eurico era ‘broncudo’, e disse ‘Eu vou trazer, preciso esperar’. O Vasco estava em um momento difícil, tanto que logo depois o Renato caiu. Ele pediu para esperar o Vasco ganhar alguns jogos. ‘Eu quero fazer. Mas quero fazer em um momento’. Eu falei até com meu pai, que disse para eu faer o que eu quisesse. Eu iria”.

Thiago Coimbra e a mágoa com o Flamengo

Thiago Coimbra chegou ao Flamengo em 2006, no início de sua carreira como jogador de futebol, após passagens por Coritiba e Paulista. Pelo Rubro-Negro, no entanto, o filho de Zico só entrou em campo uma vez de maneira oficial, contra a Portuguesa-RJ, pelo Carioca. Pouco tempo depois, deixou a Gávea chateado com a falta de oportunidades.

Ainda no podcast, Thiago falou sobre o tema: ‘Eu fiquei chateado. Meu pai já tinha essa maturidade, de nunca focar no clube, mas eu não. Com 23 anos, eu fiquei com raiva, me arrependo muito. Fiquei uns dois anos torcendo contra, mas pelas pessoas. Ainda estava na época o Ney Franco, que era o treinador que não me deu oportunidades. Era mágoa. Mas depois você vai amadurecendo”, disse.