Após chegar ao Flamengo com status de zagueiro da segunda divisão espanhola, Pablo Marí tornou-se uma das principais peças do setor defensivo do Flamengo. Em três meses de clube, o zagueiro espanhol mostrou excelentes qualidades, conquistou o carinho da torcida e despertou opiniões de jornalistas do mundo.
Em matéria publicada no “The Sun”, o correspondente Tim Vickery questiona a decisão do Manchester City de vender Marí ao Rubro-Negro. De acordo com o jornalista, Vincent Kompany, zagueiro de 33 anos, está prestes a se aposentar e o clube inglês precisaria ter pensado se o atual camisa 4 rubro-negro não faria um bom trabalho na equipe inglesa.
- Sofascore destaca números de Wesley com liderança importante
- Zico fará Jogo das Estrelas no Japão em 2025
- Meia do Internacional deve enfrentar o Flamengo no sacrifício
- STJD: Alcaraz está livre para jogar, mas Braz é suspenso e perde fim do Brasileirão
- Flamengo x Internacional: Rochet projeta dificuldades no Maracanã
Para Vickery, o rendimento de Marí cresceu por conta do treinador Jorge Jesus.
— Em apenas dois meses, o ex-chefe do Benfica está causando uma revolução. Em um ambiente em que a maioria das equipes joga com cautela e confia no contra-ataque, Jorge Jesus quer correr riscos. Ele quer que sua equipe se imponha ao jogo – e isso significa defender com uma linha alta — ressalta Vickery.
— Quase todos os clubes brasileiros defendem perto de seu próprio objetivo. Consequentemente, alguns das laterais são mais pesados. O ritmo não é tão necessário se eles se posicionarem em cima do goleiro. Por isso, o Flamengo procurou na Europa um zagueiro central. Pablo Mari tem a construção esbelta de um número cinco à moda antiga — explica o jornalista.
— Pablo Mari poderia estar fazendo um bom trabalho para o Manchester City? Ou ele está apenas se destacando por ser uma criatura rara no futebol brasileiro? – questiona Tim no artigo.
Para o jornalista, Marí tem uma oportunidade de mostrar seu nível se o Fla vencer a Libertadores e encarar o Liverpool dos atacantes Sallah, Firmino e Mane na final do Mundial de Clubes.