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Téo Benjamin: como o 4-2-3-1 moderno surgiu na Inglaterra

Téo Ferraz BenjaminTéo Ferraz Benjamin23 de julho de 2019, 09:06h05 Mins Read
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eric cantona alex fergunson

Vamos falar novamente sobre tática? Depois de cinco anos sem disputas continentais, a Inglaterra percebeu que precisava se adaptar

A final da Copa de 2006 ficou marcada pela cabeçada de Zidane nas peita de Materazzi, mas na história tática do futebol ela tem outro significado.

Foi a primeira vez que duas seleções se enfrentaram na final jogando no 4-2-3-1 moderno.

O 4-2-3-1 então dominou o mundo nos últimos 15 anos. Foi disparado o sistema mais usado não só na Copa, mas em quase todos os países. Boa parte dos 4-1-4-1 ou 4-4-1-1 são, na verdade, a mesma coisa. As escolhas são as mesmas.

Só agora o planeta vai saindo desse domínio absoluto.

A disposição dos jogadores no campo em si não é novidade. O Fla campeão mundial em 81 já jogava mais ou menos assim e vários times holandeses das décadas de 80 e 90 também. Mas o 4-2-3-1 moderno é diferente e surge na virada do século com algumas mudanças importantes.

Nada no futebol é por acaso. A evolução tática do jogo é uma interminável dinâmica de pergunta e resposta, ação e reação. Alguém muda, os outros se adaptam. Outros encontram uma saída, todo mundo se adapta…

Quero explorar as raízes desse sistema tão dominante. Não quero ficar discutindo aqui quem inventou ou reinventou a roda.

Mas a história da Premier League indica um caminho interessante para entendermos o rumo que esse jogo de perguntas e respostas tomou.

Tudo começa com a chegada de Eric Cantona ao Manchester United em 1992.

Os ingleses foram banidos de torneios internacionais por cinco anos depois da tragédia de Heysel em 85. Quando voltaram, ficou clara a disparidade entre eles e os demais. O futebol inglês, sempre isolado, havia se desconectado.

Sir Alex Ferguson decide então buscar um polêmico francês.

Era o tempo do 4-4-2. Essa formação definia o futebol inglês mais do que a cerveja e o hooliganismo. Duas linhas de quatro, uma batalha incansável entre os meio-campistas, pontas dribladores e mil cruzamentos para os dois atacantes de área.

Mas Cantona era um atacante diferente. Ele pensava o jogo de forma diferente. Além de ser mais técnico, gostava de organizar o ataque. Saía da área, circulava no meio, aparecia no espaço entre a defesa e o meio do adversário, criava jogadas e confundia a marcação.

Seu impacto foi imediato. Nas primeiras 4 temporadas, o United venceu três e só ficou em 3º lugar quando o francês foi suspenso por metade da temporada por uma voadora em um torcedor do Crystal Palace. Não demorou para que todos fossem atrás de um Cantona para chamarem de seus.

O Arsenal foi atrás de um holandês: Dennis Bergkamp. O Chelsea encontrou um italiano: Gianfranco Zola.

Juntos, os três europeus do continente redefiniram as duplas de ataque no futebol da ilha.

Começa então um efeito dominó em toda a zona de ataque.

Com apenas um atacante de referência, poderíamos esperar que os gols do time se concentrariam ainda mais nesse jogador, certo? Um super artilheiro dominando a área.

O que se viu foi exatamente o contrário. Apenas um jogador não dá conta. Outros precisavam atacar a área.

No Blog do Téo: O pênalti do Diego, tomada de decisão e a teoria dos jogos

A função dos pontas então muda. Eles agora também são responsáveis por finalizar. Assim, infiltram em diagonal, se tornam goleadores e logo surgem os pontas de pé trocado.

Antes, destros jogavam na direita e canhotos na esquerda para cruzar. Agora, o contrário para finalizar.

O centroavante também é obrigado a mudar. Ele não é apenas o cara para empurrar para o gol. Com outras possibilidades surgindo, ele precisa participar mais das jogadas, fazer parede, dar assistências… O grandalhão cabeceador na área dá lugar ao atacante técnico.

É interessante pensar como os jogadores definem uma era, mas uma era também define os jogadores.

Pippo Inzaghi e Hernán Crespo, dois grandes 9 da virada do século, talvez não tivessem tanto espaço se tivessem começado jogar futebol na década seguinte.

Os pontas entrando em diagonal, ou em “facão”, também abrem espaço no corredor para alguém ir à linha de fundo e trazem a necessidade de laterais ofensivos, que façam ultrapassagens.

Não é à toa que laterais brasileiros se tornaram a commodity mais valiosa do futebol.

Com mais gente entrando na área, o meia-atacante pode virar um meia de fato. Cantona e Bergkamp dão lugar a jogadores como Lampard e Gerrard.

A transformação está completa com o Chelsea de Mourinho, bicampeão da Liga com 95 e 91 pontos, mais que os Invencíveis do Arsenal.

Nada nessa história é coincidência. É tudo um jogo de pergunta e resposta.

Mexe um pouco, gera superioridade aqui, precisa ajustar ali, abre espaço em outro lugar. Com isso, o jogo vai evoluindo. O futebol é fluido e muda o tempo todo.

Assim surgiu o 4-2-3-1 moderno.

A Inglaterra é um bom caso de estudo por suas características, mas outros países e outras culturas futebolísticas fizeram a mesma transição de outra forma, com outras histórias.

Eventualmente a formação tomou o mundo e dominou o Brasil no caminho.


*Especialmente para @LuizPortugal88.

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