A final da Libertadores dificilmente estará lotada. O Estádio Isidro Romero Carbo, também conhecido como Monumental de Guayaquil, onde será a decisão, deve ter pouco mais de 20 mil pessoas. A expectativa da Conmebol é receber menos da metade da capacidade do estádio, já que o Monumental comporta 55 mil torcedores.
A maioria absoluta de ingressos vendidos é de torcedores do Flamengo. Segundo o Goal, foram 15 mil ingressos vendidos aos flamenguistas, além de 5 mil para a torcida do Athletico-PR. O Mais Querido tem a maior torcida do mundo ao seu lado e sempre se espera superioridade numérica por onde joga, mas 15 mil pessoas é pouco comparado ao tamanho da Nação.
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Há alguns motivos para essa baixa procura. O Equador vive um caos aéreo e hoteleiro. Na cidade de Guayaquil, o final de semana da final da Libertadores já está com lotação máxima e isso dificulta a compra de ingressos de novos torcedores que não terão onde ficar. Os mais ousados ficarão em um acampamento, no Parque de la Ferroviaria, a 3 km do estádio. Já os torcedores do Ahtletico que não conseguirem hospedagem, ficarão no Parque Samanes, que fica a 13 km do Monumental.
A dificuldade para chegar no país também é uma preocupação, já que não existem voos diretos do Brasil para Guayaquil e os preços desses pacotes também afastam o torcedor. Isso porque uma viagem com escala no Panamá custa R$ 3 mil, além de 11 horas de viagem.
Alto preço dos ingressos para final da Libertadores entre Flamengo x Athletico limita torcedores
A realidade brasileira não permite altos investimentos. O preço dos ingressos também afasta os brasileiros da final da Libertadores. O setor atrás do gol, onde ficará a torcida do Flamengo, custa US$ 142 (R$ 766). Ainda há o setor leste, nas arquibancadas centrais, onde as duas torcidas ficarão misturadas. O preço aumenta ainda mais: US$ 245 (R$ 1322).