Silas detona Gabigol, mas teme ‘aversão’ nos jogos finais da temporada

A saída de Gabigol segue rendendo, e o ex-jogador Silas, que hoje é comentarista da ESPN, também se posicionou sobre o caso, assim como fez Fábio Luciano. O ex-atleta inicia fazendo críticas ao ídolo do Flamengo, indicando que ele não vinha atuando em alto nível, mas apontando ainda as falhas que o Camisa 99 sempre teve.

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“A grande realidade é que nesses últimos tempos ele não estava jogando nada. Ele sempre foi aquele cara decisivo. Poucos jogadores vi fazer o facão que o Gabigol sabe fazer e bater pênalti. Agora, ele não tem cabeceio, não tem perna direita, não sabe fazer o pivô. O pós-perda dele, mesmo nos momentos bons, eram ruins. Mas como estava sobrando de fazer gol, isso ficava escondido”, afirma Silas.

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Além disso, Silas critica a postura de Gabigol ao tentar colocar a torcida contra a diretoria, dando a entender que a direção foi o motivo pela não renovação. O primeiro impacto já foi visto, com Braz sendo recebido com xingamentos no aeroporto após o título da Copa do Brasil. No entanto, ele também deixará o clube, e por isso, tem pouco efeito prático.

“Talvez ter jogado a torcida contra o Marcos Braz nessas declarações não vai surtir efeito nenhum, porque o próprio Marcos Braz disse que também não vai ficar, também vai embora. Então nem dá tempo disso acontecer”, comenta.

Silas teme que Gabigol não tenha despedida digna no Flamengo

Mesmo com as críticas, Silas sabe da importância de Gabigol para o clube. Por isso, entende que o jogador merece uma despedida imponente com muitas homenagens da torcida. Mas com o imbróglio causado com a diretoria pela declaração, Silas prevê boicote nas escalações de Gabi.

“O torcedor é apaixonado pelo Gabigol, não podemos tirar isso do torcedor. Agora faltam cinco jogos para terminar e a única que precisamos ver é se, de fato, vai haver essa despedida em grande estilo, como ele merece, ou se vai haver uma bronca, uma espécie de aversão com relação a essa saída e de repente não ser nem escalado para esses jogos que tem pela frente”, opina.

Isso pode acontecer embasado no pretexto de que os jogadores que serão utilizados em 2025 são os que devem permanecer jogando.

“Agora a diretoria vai conversar com o treinador, quem sai, quem fica, planejar o ano que vem. Como ele está fora dos planos… o futebol é frio, começar a colocar outros jogadores para preparar o que vai ser esse final de ano e o início do ano que vem”, finaliza.

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