Nesta terça-feira, o presidente da Comissão Nacional de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme falou sobre os lances de Flamengo x Atlético-MG. Em seu programa semanal para falar de arbitragem, Seneme esclareceu alguns lances da última rodada. Dentre eles, os lances da última partida do Mengão, principalmente o lance em que Bruno Henrique sofre falta, antes do gol da equipe mineira.
No primeiro tempo, o Flamengo atacava quando Bruno Henrique sofre um pisão. porém, o árbitro nada marcou. Em seguida, no contra ataque do Atlético-MG, Paulinho sai em velocidade e marca para o time da casa. Os rubro-negros reclamaram de falta, mas seguiu a decisão de campo de validar o gol. Para Seneme, houve força suficiente para marca a falta. Todavia, argumentou que, como o juiz estava bem posicionado, não ter achado lance faltoso e o VAR ter acompanhado, era um erro de interpretação.
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“Nesse caso específico (falta em Bruno Henrique), ficou claro que os dois árbitros, tanto o de campo como o de vídeo, interpretaram a mesma coisa, que havia um contato pé com pé, mas que esse contato não foi suficiente para derrubar o jogador.” explicou Seneme.
Além de falta em Bruno Henrique, outros lances do Flamengo foram analisados
A falta em Bruno Henrique não foi o único lance da partida que gerou polêmicas. Além disso, torcedores do Atlético-MG reclamaram da marcação da falta que sai o gol de Arrascaeta. Na visão dos atleticanos, quem cometeu a falta foi o uruguaio, e não o jogador alvinegro. No áudio do VAR, a arbitragem explica que o pisão do 14 do Mengão não é intencional, uma vez que o defensor atleticano coloca a perna exatamente no lugar da passada de Arrascaeta.
No ponto de vista do presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, o posicionamento do árbitro novamente foi bom. Além disso, explicou que os jogadores disputam a bola. Por isso, não é falta de Arrascaeta no jogador do Atlético-MG. Ou seja, movimento natural do meia do Flamengo.
Por fim, Seneme também analisou lance que rendeu discussões envolvendo Wesley. Na jogada, o lateral chuta a bola, mas acaba atingindo o joelho do jogador do Atlético-MG. Contudo, o VAR não achou o lance faltoso, e sim como um acidente. Dessa forma, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF corroborou com a decisão de campo e da arbitragem de vídeo, que é um movimento de continuação de chute e com força baixa para falta.
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