‘Sem o Flamengo eu não seria nada’, diz Lê ao MRN

Nunca é demais reverenciar grandes nomes da história do Flamengo, e o Museu da Pelada organizou noite genuinamente rubro-negra na última terça-feira (16). Os ex-jogadores Lê e Nélio, que surgiram na base do Mengão, receberam homenagens no Cobal do Humaitá. O MRN teve a oportunidade de conversas com as figuras, e o gol de Lê que deu o título da Mercosul ao Flamengo, em 1999, contra o Palmeiras, não podia deixar de ser lembrado.

Lê lembra que o Flamengo perseguia um novo título continental desde 1981, e pôde ter a honra de dar o caneco da Mercosul ao clube. Para o ex-jogador, torna-se ainda mais especial por ser cria do clube, podendo dar essa alegria aos torcedores.

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“Legal. Saber que depois de muito tempo, que o Flamengo ganhou a Libertadores em 1981, eu ser o autor do gol do título (da Mercosul), vindo da base, que é importante para caramba, como o Flamengo sempre fez jogador de sucesso. Para mim, felicidade imensa. Quando falo de Flamengo, vivo Flamengo. O mais importante é ter vestido a camisa”, afirma Lê, antes de se declarar ao clube:

“Sem o Flamengo eu não seria nada. Eu tenho uma página nesse livro infinito que é o Flamengo. Sou muito privilegiado. Só sou feliz por ter vestido a blusa. Já botei a 10, já joguei no Maracanã, meu pai chorou. Amém, obrigado, Flamengo”, completa.

Nélio ressalta honra de ter sido 10 do Flamengo

Não qualquer 10, mas o camisa 10 do pentacampeonato brasileiro. Mas não para por aí. Nélio foi o segundo jogador que mais vestiu o número mágico pelo Rubro-Negro, atrás apenas de Zico. Por isso, o eterno craque respondeu sobre essa honra.

“A gente fica bastante feliz. Porque não sonhava depois do Zico ser o jogador que mais vestiu a 10. Na base, só queria ser jogador profissional. Quando apareceu a oportunidade, não tinha muito essa dimensão do que era vestir a 10. Títulos importantes, que consegui com a camisa. Carioca 1991, Brasileiro 1992. Depois, passei para o Sávio, em 1994″, lembra.

Nélio também cita seus números pelo clube, orgulhosamente, agradecendo o clube que o projetou.

“Foram quase 90 gols, mais de 360 jogos. Tenho números muito expressivos que poucos conhecem. Fico muito feliz. Agradecer ao Flamengo, que proporcionou tudo, não só na minha carreira, em campo, mas fora também”, completa.