Após vencer o Corinthians, o Flamengo de Jorge Sampaoli chegou à terceira vitória em sequência no Campeonato Brasileiro, mas ainda assim o que chamou a atenção foi o mau desempenho do time aliado a um claro problema físico, o que, para o treinador rubro-negro, é um legado deixado pelo trabalho de Vitor Pereira, seu antecessor.
Várias lesões, somadas ao notório cansaço que os atletas demonstram nas etapas finais das partidas, vêm acendendo um alerta no torcedor. Desse modo, o tema foi levado à coletiva de imprensa de Sampaoli após o Flamengo x Corinthians deste domingo (21). Diante da pergunta, o argentino não citou Vitor Pereira mas afirmou que foi contratado por algo que “não estava normal”.
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“Eu recebi o time de uma forma, e a única maneira de modificar a forma é trabalhando, trabalhando, trabalhando. Não vejo outra forma de melhorar o time. E assim mesmo tem esse tipo de consequência. Para mim, seria muito mais fácil não trabalhar, mas para jogar na intensidade que pretendo, é preciso trabalhar e exigir muito mais”, começou Jorge Sampaoli.
Que seguiu: “Na intensidade que pretendo que o time jogue nessa transição até que haja uma preparação normal, vai acontecer isso (lesões e cansaços). Não há como o time ter o estilo que desejo se não tiver uma preparação excessiva e regular. E seguramente, no desenvolvimento, o time vai ter altos e baixos até que alcance uma qualidade física, técnica, tática e coletiva que permita um desenvolvimento normal. Evidentemente eu chegue porque isso não estava normal. Então minha obrigação é normalizá-lo sem limites. Vai ser assim”, concluiu.
Thiago Maia fala sobre metodologia de Sampaoli e sugere que é a cara do Flamengo
Na linha dessa cobrança de Sampaoli por uma preparação e estilo de jogo intenso, o volante Thiago Maia destacou que, ainda que o time esteja longe do auge, essa intensidade é a cara do Flamengo.
“Acho que está muito diferente a intensidade de hoje para o início do ano. A gente sabe que o Sampaoli sempre vai pedir isso para a gente. É porque vocês não veem nosso treinamento. Nosso treinamento é loucura. É um cara que sempre está gritando com a gente para não baixar o nível. A chave está virando. O nosso time é esse. Independente de a gente não estar tão bem tecnicamente, de não ter muita chance, a gente tem que correr, dar carrinho, tem que ganhar a primeira e a segunda bola. É isso que ele mais pede para a gente”, afirmou o jogador.
Além da intensa preparação, o Flamengo vive uma sequência insana de jogos. Na próxima quarta-feira (24), o Rubro-Negro já encara o Ñublense pela Copa Libertadores. O clube deve embarcar para o Chile já nesta segunda (22).
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