Atualmente no futebol brasileiro está na moda o modelo de SAF (Sociedade Anônima de Futebol), um tipo específico de empresa, criado pelo Congresso em de agosto de 2021. Sendo assim, alguns clubes como Vasco da Gama, Botafogo e Cruzeiro adotaram o projeto, comentado pelo presidente do Flamengo, Rodolfo Landim.
De acordo com Landim, está fora de cogitação dentro da Gávea vender o futebol da equipe por um percentual maior do que 50%.
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“Comentei e continuo com essa mesma percepção. Entendo que é a percepção majoritária entre os sócios do Flamengo. Esse modelo de SAF em que você tem um sócio controlador não cabe no Flamengo. Mas o fato de você ter uma Sociedade Anônima de Futebol e ter um investidor colocando dinheiro no clube não vejo problema para o Fla”, apontou o mandatário para a TV Brasil.
Dessa forma, Rodolfo deixou claro que um modelo onde o Flamengo continue sendo majoritário no futebol, não está descartado pela alta cúpula rubro-negra.
“Desde que o Flamengo continue tendo o controle de seu próprio futebol, não vejo problema. Você pode fazer uma sociedade, deixando que tenha investidores que coloquem recursos no futebol. Mas para isso, você tem que estabelecer regras de governança que não sejam ruins, que possam ajudar o Flamengo em médio a longo prazo”, finalizou sobre o assunto.
Landim avaliou gestões passadas do Flamengo
Antes de Bandeira assumir o Fla em 2013, o clube vivia uma grande asfixia financeira. O cenário só mudou após a entrada da Chapa Azul, pela qual grandes empresários bem-sucedidos trilharam novos rumos para a instituição.
”Uma das coisas que a gente viu na história do Flamengo é que tivemos administrações muito corretas e outras que no calor da pressão, sendo pressionado, tomaram decisões na época que colocaram em risco a estabilidade financeira do clube. Aconteceu o que aconteceu”, disse.