Ronaldinho falta novamente à CPI e presidência determina condução coercitiva

Convocado para depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Criptomoedas, Ronaldinho Gaúcho novamente foi ausência na sessão. Esta foi a segunda falta do ex-atleta após a convocação e, dessa forma, o presidente da CPI, deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ)  determinou a condução coercitiva.

Ronaldinho era esperado na sessão desta terça-feira (22), mas não compareceu e o deputado remarcou o depoimento para esta quinta. Antes da sessão, o advogado do ex-jogador afirmou que Ronaldo não conseguiu voo em função de temporal que atingiu Porto Alegre, mas o argumento foi considerado inválido pela CPI.

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“Nós remarcamos a data com a afirmação de que a ausência iria trazer a essa comissão como única saída o pedido de condução coercitiva e é isso que a presidência desta CPI está determinando nesta manhã. Tivemos voos que pousaram em Brasília às 7 da manhã. Mesmo que não que tivesse esse argumento de não ter o voo, não é um argumento amparado pela Lei. A Lei fala que a convocação tem que ser cumprida.”

Ronaldinho terá que depor na condição de testemunha para falar sobre suas participações na empresa “18k Ronaldinho”. Isso porque é suspeita de envolvimento com esquemas de pirâmides financeiras. O craque conseguiu habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF) que permite ficar em silêncio, mas não libera do comparecimento.

Irmão de Ronaldinho presta depoimento à CPI das Criptomoedas

Após não comparecer na terça-feira, Assis está presente na sessão desta quinta e já iniciou seu depoimento. O empresário qualquer participação com a empresa e disse que ele e Ronaldinho foram vítimas no caso. 

“Meu irmão não é e nunca foi sócio da empresa. Eu e meu irmão não fomos sócios da 18K Ronaldinho. Meu irmão foi vítima dessa empresa e dos seus sócios, que utilizaram o nome e a imagem sem autorização. Inclusive, o Ronaldo já foi ouvido na condição de testemunha”, disse Assis.