Em sua primeira entrevista como novo técnico do São Paulo, Rogério Ceni falou sobre sua intensa passagem no Flamengo. De acordo o treinador que já estreou empatando com o Ceará no Morumbi, a declaração que deu no início da temporada afirmando que trabalhar no Mais Querido “é diferente” foi apenas pela inserção social que o Rio de Janeiro proporciona.
“O São Paulo é minha casa. A torcida, seja Independente, Dragões, tenho o maior carinho e respeito por todos. A declaração que eu dei no Flamengo, que é uma grande instituição, um ótimo lugar para trabalhar e me possibilitou ser campeão, é que em São Paulo a torcida é dividida entre os três grandes. No Rio de Janeiro existem mais de 700 favelas. É praticamente uma inserção social vestir a camisa do Flamengo, você faz parte da comunidade, do grupo. Essa é a grande diferença. Eu tenho respeito por todos os times, e isso não diminui o quanto eu gosto e me identifico com o São Paulo”, disse Ceni.
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Logo em seguida, o novo comandante revelou o sentimento de não ter seu nome cantado no estádio onde foi ídolo por 25 anos como goleiro.
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“Eu acho que a minha relação com o São Paulo é eterna. Se durante 25 anos deixei minha vida aqui dentro, e tem pessoas descontentes, eu lamento. Eu, se o torcedor gritar ou não (meu nome), vou estar sempre próximo e respeitando. Foi o torcedor que me sustentou e me colocou aqui durante esse tempo todo. Para mim é um prazer estar no clube que é praticamente minha casa. Com o passar do tempo, com os resultados”, concluiu Rogério após o tropeço pelo Brasileirão.