Na última quarta-feira (12), o ex-zagueiro Rodrigo foi o convidado da vez do Charla Podcast. Desafeto de Paolo Guerrero das épocas em que os dois se enfrentavam nos clássicos entre Flamengo e Vasco, o ex-jogador falou sobre os confrontos e voltou a provocar o atacante peruano.
Capitão do Vasco entre 2014 e 2017, Rodrigo compensava a falta de qualidade técnica com antijogo e provocações. No Charla, o ex-zagueiro falou que foi o responsável pelo “fim da carreira” de Guerrero, que depois que saiu do Flamengo não conseguiu se firmar em nenhum clube.
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“Eu falava que ele não ia fazer gol: ‘ano que vem a gente se encontra e você não vai fazer gol’. E não fazia mesmo. Até brinquei, acabei com a carreira do cara, depois do Flamengo ele não jogou em lugar nenhum. O Guerrero não fez um gol no Vasco, depois que ele saiu não fez em mais ninguém, pegou trauma”, disse Rodrigo, antes de completar:
“Ele veio com prestígio muito alto, ele estava jogando muito bem no Corinthians, e aí ele veio. Mas eu e o Vasco fomos a morte para ele. Não fez gol na gente, e até hoje não joga, já rescindiu de novo com o Racing“, afirmou.
Rodrigo e a estratégia para parar Guerrero
Ainda sobre os memoráveis duelos contra Paolo Guerrero, Rodrigo falou sobre como o Vasco encarava os jogos contra o Flamengo e sua estratégia para desestabilizar o atacante peruano. O ex-zagueiro admitiu que agredia o adversário quando a arbitragem não estava olhando:
“Nós sabíamos que o Flamengo tinha um time melhor, mas a gente tinha que ser malandro para picotar o jogo, arrumar confusão… A gente ficava assim. Fazia muita falta, mas quando começou esse negocio com o Guerrero, eu falei com o Luan (Dupla de zaga de Rodrigo), que a gente não podia tomar gol. Esse não faz gol. Todos podem, menos esse”, iniciou:
“Então a gente ficava nessa loucura. Luan dava uma pancada, depois eu. E ai o Guerrero ficava muito irritado. E ai toda hora que a gente ia nele era pra empurrar, foi assim que eu peguei o ponto fraco dele. Toda vez que ia era pancada, e ele ficava puto. A bola lá no ataque e a gente empurrando, dando chute por baixo, empurrava e saia andando. Então era isso, a gente irritava e ele não jogava, ficava só falando com o juiz”, concluiu.
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