A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) protagonizou uma trapalhada digna de federação estadual. O meia Zuculini, do River Plate, foi relacionado em condição irregular para os sete jogos que o River Plate fez na Libertadores, incluindo as duas partidas contra o Flamengo. Entretanto, segundo a própria entidade, o time argentino não será punido.
O Regulamento Disciplinário da competição afirma que no caso de escalação indevida a equipe só pode ser punida se o adversário apresentar uma reclamação oficial no prazo de 24 horas após a partida. Fato que não ocorreu.
Vale lembrar que, no jogo contra o Flamengo no Engenhão (2 a 2), Zuculini foi titular. A partida ficou marcado pelo gol irregular dos argentinos e pelo pênalti não marcado a favor do Rubro-Negro ainda no primeiro tempo. Curiosamente, o pivô da polêmica esteve envolvido neste último lance. Após cabeçada de Réver, o jogador argentino colocou a mão na bola.
Registo do lance feito pelo fotógrafo Gilvan de Souza, do Flamengo
Entenda o caso
Em 2013, quando ainda defendia o Racing, o jogador Bruno Zuculini foi expulso numa partida contra o Lanús pela Sul-Americana. Na oportunidade, ele pegou quatro jogos de gancho, mas, com uma anistia dada em 2016, a pena caiu para dois. Mas a punição ainda não foi cumprida.
No futebol europeu desde 2014, o meia só voltou a atuar por competições da Conmebol nesta temporada, quando acertou sua transferência para o River Plate. Após consulta da equipe argentina, a entidade erroneamente liberou a escalação do jogador.
Como o atleta estava liberado no sistema da Conmebol, a irregularidade na escalação acabou passando batida pelo departamento jurídico do Flamengo, e de todos os outros interessados. O caso é semelhante ao que aconteceu com André Santos, em 2013.
Os sete jogos de Zuculini em condição irregular
- Flamengo 2 x 2 River Plate
- River Plate 0 x 0 Santa Fe
- Emelec 0 x 1 River Plate
- River Plate 2 x 1 Emelec
- Santa Fe 0 x 1 River Plate
- River Plate 0 x 0 Flamengo
- Racing 0 x 0 River Plate
Imagem destacada nos posts e nas redes sociais: Divulgação
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