Técnico mais tempo empregado no Brasil, Renato Gaúcho disse que os brasileiros não devem em nada aos estrangeiros
Alvo de uma das maiores derrotas de um clube brasileiro na Libertadores, na semifinal de 2019, o técnico Renato Gaúcho voltou a falar do Flamengo e Jorge Jesus. Em entrevista ao jornal Estadão nesta terça-feira, 24, o treinador do Grêmio disse que os times brasileiros vivem de modismos por conta do “efeito Jesus”. Entretanto, negou que seja contra estrangeiros dirigindo equipes do Brasil.
Segundo Renato, os clubes brasileiros passaram a contratar técnicos de fora do país por conta dos resultados do Flamengo de Jorge Jesus: “O futebol brasileiro muitas vezes vive de modismos. Não tenho absolutamente nada contra treinadores estrangeiros virem trabalhar no Brasil, muito pelo contrário. O Jorge Jesus veio para o Flamengo e fez um grande trabalho. Mas isso não quer dizer que todos que vierem de fora vão fazer a mesma coisa”, afirmou ao jornal.
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Defendendo a classe em geral, o gremista lembrou também que independente da nacionalidade, é preciso dar tempo para realizar o trabalho: “E aí vamos cair no grande problema do futebol brasileiro: é preciso dar tempo, principalmente para o treinador que vem de fora e muitas vezes não conhece com profundidade o futebol brasileiro”, disse Renato, que renovou com o tricolor gaúcho até o final da temporada.
Repetindo o discurso ufanista, o ex-atacante afirmou que não falta nada aos técnicos brasileiros: “Quantos títulos mundiais o Brasil tem? Podemos aprender com o que é feito na Europa? Claro que sim. Mas não precisamos copiar tudo que é feito por lá. Nem tudo é certo. Pelo menos no meu ponto de vista. Eu vejo muito futebol europeu, mas nem tudo eu trago para o meu dia-a-dia. Pelo contrário. Faço adaptações pontuais e vou muito mais pelas minhas ideias e conhecimento”, declarou.
Porém, quando questionado sobre as demissões de Domènec Torrent, no Flamengo, e Eduardo Coudet, no Internacional, desconversou: “São situações diferentes. Mas é difícil dar uma opinião sem viver o problema de dentro”, finalizou.
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