Após chegar ontem ao Rio de Janeiro e já treinar na parte da manhã no Centro de Treinamento George Helal, o novo lateral-direito do Flamengo foi apresentado oficialmente em coletiva de imprensa no início da tarde desta terça-feira, 25.
Rafinha chegou à sala de coletiva do Ninho do Urubu acompanhado do e ex-jogador Lincoln, seu agente, o vice-presidente de Futebol Marcos Braz, o diretor-executivo Bruno Spindel e o gerente Paulo Pelaipe. Marcos Braz abriu a coletiva com breves palavras, destacando que a contratação de Rafinha reflete o momento do Flamengo:
– Um multicampeão. Oito anos no Bayern, um monstro alemão. Agora é ter a felicidade de estar aqui com ele. É isso. Agora é com o Rafinha que tem que falar. Teve um final feliz. E mostra a dimensão atual do Flamengo -, disse contente o dirigente, passando logo a palavra para os jornalistas presentes fazerem suas perguntas ao atleta, não antes da tradicional foto do jogador com dirigentes mostrando o Manto número 13 e com o cartão do programa Nação Rubro-Negra.
A primeira pergunta foi sobre a escolha de vestir a camisa do Flamengo. O lateral explicou que acreditava que o seu ciclo na Europa tinha acabado, apesar de receber propostas de outros grandes clubes do continente, mas que alguns outros fatores contaram bastante para o retorno ao futebol brasileiro, entre eles a própria oportunidade de jogar no Flamengo: “O fator para a minha vinda foi a grandeza, a dimensão, a infraestrutura e o projeto”.
Planejamento e preparação
“Já estou acostumado. A cobrança na Europa também é grande. Aqui é muita cobrança e com razão. Estou preparado.. Não sou nenhum menino. E agora temos que nos preparar. O que esperar e recepção: “Não é comum a recepção. Fiquei muito feliz.”
Torcida
“É única. O que fizeram no aeroporto. Até senhoras querendo falar comigo, passar uma mensagem. Não vejo a hora de encontrar a torcida no Maracanã. É a melhor”. Jorge Jesus: “Conhecia, claro. Treinador respeitado. É muito legal ter um treinador desse calibre no Brasil.”
Filipe Luís
“O Flamengo tem grandes jogadores. Em todas as posições. Todos ali tem qualidade. Estou chegando para trazer coisa boa. O que eu vivi no futebol. Posso passar. Vai ser legal essa troca de informações. Só traz coisa boa para o Flamengo.”
Volta ao Brasil
“Vivo o melhor momento da minha carreira. Meu desejo de voltar foi natural. A volta de grandes jogadores é importante. A estrutura do Flamengo não fica atrás de nenhum clube europeu. Até falei com o Marcos (Braz).”
Primeiro jogo
“É decisão do treinador. Cheguei agora e estou me preparando. Calendário: No Bayern, com Champions, a gente chega a 52 jogos. E a gente revesa. Mas estou me preparando”. Clima: “Pois é. Estou vendo o inverno carioca, rs. Mas eu sou brasileiro.”
Maior do Brasil
“Considero sim o Flamengo o maior clube do Brasil. Não so do Brasil. Todos os meus companheiros do Bayern conhecem o clube. Sempre falam. Um dos maiores do mundo”. Desafio: “Fazem dois anos que o Lincoln tá me enchendo o saco para voltar para o Brasil mas no fim do ano passado o Marcos Braz abriu mão de tudo para fazer uma reunião com a gente. Bayern me deu tempo. Teve paciência para me deixar decidir. Eles queriam estender meu contrato. Agradeço muito ao Marcos. Teve muita paciência. O Lincoln (agente) também.”
Guardiola
“Pepe fez muitas mudanças no futebol alemão. Com uma semana ele disse que a gente não sabia nada! O Pepe teve essa visão de me colocar de qualquer jeito. Ele colocou o Lahn para que eu pudesse jogar. Eu tinha muita amizade de todos. Ele sempre contornava os problemas.”
Novamente sobre Filipe Luís
“É um grande jogador. Um amigo. Não cabe a mim falar de contratação. É um grande jogador”. Tatuar taças: “Gosto de eternizar essas conquistas. Quero ser campeão. Esse clube precisa de títulos grande. Tem espaço para tatuar sim.”
Vidal
“O Arturo gosta muito do Flamengo. Sempre acompanha”. Sobre a escolha: “Eu escolhi o Flamengo. Tive outras propostas.”
Lateral poliglota
Repórter alemã pergunta em alemão e Rafinha e responde em um alemão muito fluente e traduz para os presentes: “Ela me perguntou sobre a volta ao Brasil. Falei que saí de um gigante alemão mas que quis ficar próximo dos meus familiares. Minhas filhas. Foi pessoal também.”
Sobre a camisa 13
“Pedi ao Trauco. Perguntei se tinha problema. O número 13 me dá muita sorte. Quero agradecer a ele. Não é muito normal isso. Novamente agradece ao seu agente (e ex-jogador) Lincoln e ao nosso VP Marcos Braz.”
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