Vindo de quatro derrotas consceutivas e eliminado no Campeonato Argentino, Racing enfrentará o Flamengo com postura defensiva
Assim seu adversário nas oitavas da Libertadores, o Racing vivia ótimo momento na temporada, até passar por um ponto onde tudo mudou. Com a melhor campanha entre os segundos colocados da fase de grupos, o clube de Avellaneda entrou em declínio técnico profundo após o início do Campeonato Argentino. Por conta disso, o Racing enfrentará o Flamengo com uma postura diferente da usual na noite dessa terça-feira (24).
Geralmente, o Racing enfrenta seus adversários postado defensivamente no 3-5-2 e atacando no 3-4-3. No entanto, como o momento vivido não é nada bom, a cautela será priorizada para não conceder muitas chances ao Flamengo. Dessa forma, as prévias dão conta de que os mandantes terão cinco defensores para a partida de ida das oitavas.
Dentro desse contexto, a equipe que entrará no campo do Cilindro para tentar derrotar o atual campeão do continente deverá ter a seguinte escalação: Arias; Pillud, Sigali, Nery Domínguez, Soto e Mena; Matías Rojas, Miranda e Fértoli; Reniero e Lisandro López.
Momento crítico vivido pelo Racing levou a saída de Milito
Ídolo incontestável de La Acadé, Diego Milito, que ocupava o cargo de diretor de futebol, deixou o clube após mais uma derrota para o Atlético Tucumán. A saída do ex-atacante com carreira consagrada na Europa deixou a torcida nada contente. A partir do início da crise pela qual o time argentino passa, um entrave político se deu entre Milito e o presidente, Victor Blanco. A corda pendeu para o lado mais fraco, hierarquicamente falando.
Revelado em Avellaneda, Milito, que já era adorado por lá, se tornou uma unanimidade ainda maior após o feito que realizou em 2014. Retornando da Europa, tinha um grande desafio pela frente: tirar o Racing de uma incômoda fila, que já perdurava por 11 anos. E, uma curiosidade que explica muito do porquê Milito ter tal simbolismo para sua torcida, é que esse último título havia sido conquistado com ele no elenco.
E não para por aí: antes da taça levantada em 2003, o jejum era ainda maior: 35 anos sem ganhar um torneio nacional sequer. Todos esses fatores somados fizeram com que Milito se tornasse uma entidade para os aficionados de La Acadé. Não à toa, sua saída do clube foi recebida com muita insatisfação. Como isso é problema para o lado de lá, pode ser a ocasião ideal para que o Flamengo aproveite a crise adversária para abrir uma boa margem, visando o jogo de volta, no Maracanã.
Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Agustin Marcurian/POOL/AFP
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