Proposta de mudança no estatuto é ‘oficializada’ sem fator polêmico

Ao que parece a proposta por uma mudança no estatuto do Flamengo realmente sairá do campo das especulações. Isso porque a Secretaria do Conselho Deliberativo (CoDe) informou à Comissão de estatuto que há de fato uma proposta pela alteração estatutária no que tange ao tempo de mandato de um presidente, que pode passar de três – como é o caso do atual mandato de Rodolfo Landim – para quatro anos.

De acordo com O Globo, a comissão que avalia as possibilidades de mudanças no estatuto agora vai apreciar a proposta e, caso esteja de acordo, ela será levada ao plenário do Conselho Deliberativo do Flamengo.

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Apesar de a informação ir ao encontro do especulado no último mês, contudo, houve a retirada do ponto que gerou mais polêmica sobre o assunto. Nesse sentido, era possível que a mudança estatutária tivesse efeito imediato, beneficiando, portanto, Rodolfo Landim com mais um ano do seu atual mandato. Desse modo, a gestão iria até o fim de 2025, ao invés do previsto na última eleição, que era até dezembro de 2024.

Outra proposta por mudança no estatuto já havia sido recusada por comissão do Flamengo

Essa, no entanto, é a segunda tentativa de mudança estatutária que a comissão de estatuto do Flamengo vai avaliar. Ao fim do mês de março o conselheiro José Carlos Peruano, levantou a possibilidade de uma nova reeleição de Rodolfo Landim. O argumento era de que, com mais um mandato do atual presidente, o Rubro-Negro poderia seguir no trilho de conquistas dos últimos anos.

A proposta, contudo, acabou rejeitada pela comissão. Um fator que contribuiu para a recusa está na lei 13.155 de 2015. Ela regulamenta Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol (Profut), que só permite uma reeleição. Desse modo, caso o Flamengo confirmasse a mudança no estatuto e aceitasse a proposta de Peruano, o clube teria que abandonar o programa.

À época, Landim chegou a afirmar que não tinha interesse em uma nova reeleição, mas sem excluir a possibilidade.

“Eu fui eleito por três anos, minha vontade na época era não ter sido reeleito. Conversei com minha família, com os potenciais candidatos para saber o que pensavam. Todos me pediram para continuar. Não tenho o menor interesse em ficar além dos meus três anos. Mas é uma discussão de equipe. Temos que conversar para entender os impactos que essas mudanças trariam. Particularmente, quatro anos sem reeleição sempre foi o que eu defendi há muito tempo”, disse.