Os presidentes de Flamengo, Vasco e Fluminense e o presidente da Ferj apresentaram hoje um apelo para que a Justiça reveja a decisão de impor a realização de clássicos com torcida única no Rio de Janeiro, na expectativa de que já o duelo de sábado entre Flamengo e Vasco possa acontecer no Engenhão, com duas torcidas. Por enquanto, não há definição sobre a realização do clássico – os clubes e a Ferj vão aguardar um posicionamento da Justiça. A ideia de realizar o jogo fora do Rio de Janeiro está descartada – sequer foi discutida, segundo o presidente Eduardo Bandeira de Mello.
– Todos nós somos absolutamente contrários à implantação da torcida única. Assinamos um documento pedindo ao juiz, com fundamentos, que reconsidere essa decisão. Embasado em contatos com o policiamento, entendemos q podemos realizar o jogo no Engenhão com torcidas de Flamengo e Vasco. Agora esse pedido de reconsideração, na medida em que o fazemos, isso nos dá uma responsabilidade muito grande. Porque estamos praticamente endossando uma posição de que não haverá violência como vinha acontecendo. Então estamos aqui unidos para fazer um apelo dramático. Somos adversários no campo, não somos inimigos. Se queremos reverter essa decisão, isso dá a todos nós a responsabilidade de lutar por isso. Pela paz nos estádios, pela harmonia.Fica o pedido por parte do Flamengo para uma nova era, para que as torcidas convivam em harmonia, sem a selvageria que nós temos visto. E que os criminosos sejam identificados e punidos – afirmou o presidente.
– Não é possível que nós não consigamos conviver como seres humanos no mesmo espaço. Peço a todos que ponham a mão na consciência e vejam se é razoável agredir outra pessoa só porque ela torce por uma agremiação diferente – disse o presidente do Fluminense, Pedro Abad.
– Se nós todos estamos unânimes contra uma decisão de torcida única, a verdade é que se assume uma responsabilidade grande. Como presidente de clube de massa, nós temos obrigação de fazer apelo aos nossos torcedores. Eu entendo que a grande diferença do futebol do Rio de Janeiro para qualquer outro lugar é nós termos quatro grandes torcidas, e a torcida fazer a festa na arquibancada, enquanto o jogo está rolando. Eu sou do tempo em que as pessoas iam no jogo para ver a festa das torcidas. Que volte essa época dessa convivência. Eu estimulo muito a rivalidade, mas não tem nada a ver com violência – afirmou o presidente vascaíno, Eurico Miranda.
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