Após a partida de Flamengo e Universidad Católica – vencida pelo Rubro-Negro por 3 gols a 2, no Estádio San Carlos de Apoquindo – e os atos de violência e racismo cometidos, o presidente do clube chileno utilizou as redes sociais para comentar o comportamento de parte dos torcedores cruzados.
Sobre o caso de racismo, em que um torcedor foi filmado imitando macaco para a torcida do Flamengo, Juan Tagle falou: “espero identificá-lo e aplicar uma proibição de admissão. Não há espaço na UC para isso”.
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Já quanto aos atos de vandalismo e violência, nos quais torcedores atiraram pedras e fogos na arquibancada rubro-negra, o presidente compartilhou uma mensagem do perfil da Católica.
“Precisamos identificar os responsáveis por esses eventos. Não podemos tolerar esse comportamento miserável em nosso estádio. Precisamos da sua ajuda anonimamente para identificar esses assuntos. Escreva-nos confidencialmente para [email protected] e vamos acabar com isso”, conclamou.
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) ainda não se pronunciou quanto ao assunto. O posicionamento, caso seja divulgado, será acrescentado à reportagem.
Objetos e serpentina contra o Flamengo
A agressão ao Flamengo não se limitou apenas aos torcedores na arquibancada; nesse sentido o time também não passou impune. Insatisfeitos com a derrota, os chilenos atiraram objetos da arquibancada.
Conforme informou a repórter Monique Danello durante a transmissão do Facebook Watch, até um sinalizador aceso foi arremessado em campo. Nenhum jogador do Flamengo nem do clube chileno ficou ferido.
Além disso, durante todo o jogo, os chilenos também atiraram serpentina no campo, atrapalhando a defesa do Flamengo a todo instante. Tanto que, após o goleiro Santos reclamar com a arbitragem algumas vezes, o juiz parou a partida e pediu a retirada dos papéis do campo em, pelo menos, três ocasiões.