Presidente do Inter abre o jogo sobre atraso no pagamento por Thiago Maia ao Flamengo

O Internacional vive momento delicado e deve alguns clubes por alguns jogadores que contratou. Um deles é o volante Thiago Maia, que deixou o Flamengo para jogar pelo time gaúcho, e o modelo do negócio foi por dez parcelas. No entanto, a parcela de agosto já não foi quitada. O clube deveria ter dado 250 mil euros, ou seja, R$ 1,5 milhão ao Flamengo, o que não aconteceu.

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Por isso, o Mais Querido notificou a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD), da CBF, pela falta de pagamento do Internacional, assim como o Cruzeiro fez por também enfrentar problemas no recebimento pela venda de Wesley ao Inter.

➕Flamengo vai receber pela venda de Thiago Maia até 2027

No Summit CBF Academy, em São Paulo, Alessandro Barcellos, presidente do Internacional, disse estar reorganizando os pagamentos para quitar as dívidas do clube, relembrando que isso acontece por conta do momento conturbado vivido pelo Rio Grande do Sul após a tragédia das enchentes.

“Todos os pagamentos estão sendo reorganizados. Todos sabem, não é novidade, do momento que passamos no Rio Grande do Sul e a prioridade que tínhamos de recuperar o nosso patrimônio. Precisamos reorganizar os pagamentos. Nada fora do normal. Tivemos um imprevisto”, conta.

Ele diz ainda que Inter e Flamengo têm “uma relação muito boa”, afirmando que o acordo “será honrado”.

A venda de Thiago Maia pelo Flamengo ao Internacional

Ainda em 2024, o Flamengo receberia do Inter duas parcelas em dezembro, totalizando 450 mil euros. As outras devem ser pagas entre abril de 2025 e agosto de 2027, caso o Internacional cumpra com a palavra e quite suas dívidas.

A venda do Flamengo foi por 4 milhões de euros, R$ 24,1 milhões na cotação da época, e o clube espera que Thiago Maia não se torne um problema como foi Matheuzinho com o Corinthians, que também atrasou parcela da compra do lateral.

Clube gaúcho teve prejuízo

A tragédia no Rio Grande do Sul impactou o Internacional com R$ 90 milhões em prejuízo. As enchestes devastaram o estado, fazendo com que os clubes também perdessem equipamentos. O Inter teve que fazer uma reforma no CT, por exemplo, e a queda no número de sócios também foi sentida.