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Precisa-se de torcedor para o fim do mundo

Mundo Rubro NegroMundo Rubro Negro18 de maio de 2015, 18:50h08 Mins Read
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Existe uma controvérsia, mesmo que pequena, na origem da palavra “torcedor”. Há um segmento que aponta a aristocracia presente nos jogos de futebol do Fluminense, aonde as mulheres, ao retirarem as luvas em decorrência do calor, as torciam conforme as jogadas em campo. Isso em 1900 e pedrinha…

Ricardo Martins (Twitter: Rick_Martins_BH)
Blogueiro da Nação – Minas Gerais

Outra versão, um tanto subjetiva, nos diz que “torcedor” vem do ato de torcer os fatos em favor do time do coração, ou seja, a passionalidade tem como característica distorcer as coisas, conforme a conveniência.

Para simplificar as coisas, eu acatarei as duas versões para iniciar o que penso dos torcedores contemporâneos, em particular os membros da Magnética. Torcer ganhou amplitudes nunca imaginadas, talvez incentivadas pela colocação do torcedor em um status mor de consumidor, e como consumidor exigir sempre o melhor, ao melhor custo-benefício.

Ocorre que torcer deveria ser um ato incondicional. Por exemplo, eu torço pelo Flamengo, mesmo diante dos insucessos. Afinal, o que originou a nossa Torcida não foram títulos ou conquistas, mas sim os acontecimentos históricos, desde o surgimento na regata, o rompimento dos jogadores de futebol tricolores, e os confrontos com o colonizador português Vasco da Gama. As consequentes conquistas passam a se integrar a história do Clube.

As manifestações atuais de nossa Torcida são um híbrido de racionalidade, com especulações, emoções, delírios e, principalmente, uma enorme dificuldade em aceitar que as coisas não são tão fáceis quanto gostaríamos. Vamos pensar nisso como o velho inglês Jack, por partes…

1) Hoje pela primeira vez vi uma publicação séria acerca do estádio de futebol do Flamengo. O custo é deveras elevado, algo em torno de um bilhão de reais. E, se pegarmos o caso do Grêmio como referência, uma arena pode ser mais problema do que solução. Então, por que torcermos para ter um estádio próprio, ao invés de lutarmos para ter um Maracanã viável para partidas com apelo, e buscarmos uma alternativa na cidade para os pequenos jogos?

2) Por qual motivo pedimos a cabeça do treinador, mesmo sabendo que isso é reproduzir uma velha forma de endividar o Clube, além de não garantirmos que um novo técnico, mesmo que no início de uma competição, não é garantia de melhor sorte? Por que não torcermos para as coisas se arrumarem com a comissão técnica atual?

3) Por que não torcemos sempre como ontem, após o primeiro gol contra o Sport? E mais, se achamos que o segundo gol foi por causa da Torcida, por que não torcemos assim por padrão?

Torcer, como já citei anteriormente, deve ser um ato incondicional. Até esperamos uma contrapartida, a de que a nossa torcida sirva para que aconteça. Torcer é um ato que transcende a fé, pois no caso da fé, se ela se concretiza, deixa de ser fé. O tal do “Eu acredito”, que parece ter começado com o Fluminense de Cuca em 2009(?), não é um ato de fé, mas sim de torcida pura e simples.

Esse negócio de torcer, mas condicionado a diretoria ser obrigada a trazer grandes nomes é balela. Nós torcemos por craques, mas nem sabemos se eles virão, quando virão, de onde virão. Enquanto não chegarem, nós deveríamos torcer por quem aí está. Só que aí começam nossos problemas, pois simplesmente não existe sequer paciência para isso. Tudo passa a ser ruim, todos são perebas, e raramente se dá a chance para que o jogador tenha o devido tempo para mostrar a que veio.

Vejamos o caso do Pará, nosso lateral direito. O cara jogava numa pressão injusta. Seus erros ganhavam maior ênfase que seus acertos. Pois eu reconheço o valor desse jogador que, dentro de suas limitações, vem fazendo partidas muito regulares. No empate contra o Sport fez uma partida muito segura, e marcou com sucesso, dentre outros, o Diego Souza, que tem muito mais força física que ele. Eu torço para o Pará acertar. Como torcedores, não podemos pensar nada diferente disso.

A paixão e a democracia nos permitem vaiar. E a vaia funciona para certos jogadores, outros não. No caso do Canteros, que acredito que saiba jogar bola, a vaia contra o Sport deu certo. Canteros superou sua limitações físicas e foi para cima. Fez um gol, e logo após uma grande jogada no ataque. Canteros não é volante de marcação, ele é um jogador de chegada, uma espécie de meia direita. Temos que torcer para que seja escalado assim.

E Almir? Li muita coisa contra a vinda dele. Almir foi contratado em decorrência de uma oportunidade em trazê-lo a baixo custo, e foi escalado como titular nos dois jogos do brasileirão devidos às circunstâncias. Acreditem! O Flamengo não possui outro meia armador clássico, salvo se considerarmos o menino Jajá como um atleta 100% em condições de jogar na equipe principal. E Almir até que não foi tão mal como afirmam alguns, se comparado aos demais, porém ele não é o jogador capaz de resolver todos os nossos problemas. Mas percebo que muitos sequer enxergam a necessidade de torcer por ele. A camisa 28 já dá a pista que a vaga de meia armador está vaga, o 10 do time ainda não chegou.

O ano de 2015 é uma oportunidade para fazermos agora o que habituamos a fazer só quando a água chega ao pescoço: torcer incondicionalmente! Se acreditarmos que esse time consegue jogar mais do que apresentou desde a eliminação no Carioca, e se poderia ter sido mais ousado contra São Paulo e Sport, não podemos deixar para depois o que se pode fazer agora.

Ficarmos especulando a demissão de Luxemburgo é pedir a demissão do Luxemburgo. Não é possível que o problema dessa preguiça da equipe seja só por causa da comissão técnica ou do preparador físico. A Magnética tem que fechar com o certo, e o certo é o Flamengo. Se estivermos chegando ao fim do mundo, então quero gente para torcer junto comigo pelo Flamengo no fim do mundo. Se existe um momento fundamental para se torcer é justamente na adversidade. Se for para torcer só na boa, o vira casaca é o melhor caminho.

Eu prefiro as palavras do poeta…

Carlos Drummond de Andrade – Torcida por você
Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você.
Tinha gente que torcia para você ser menino.
Outros torciam para você ser menina.
Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai.
Estavam torcendo para você nascer perfeito.
Daí continuaram torcendo.
Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo.
O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol, então?
E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer.
Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel.
Torcia o nariz para o quiabo e a escarola.
Mas torcia por hambúrguer e refrigerante.
Começou a torcer até para um time.
Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você.
Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano.
Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana.
Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão.
Eles também estavam torcendo para você ser bacana.
Nessas horas, você só torcia para não ter nascido.
E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido.
Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso.
Depois começou a torcer pela sua liberdade.
Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua.
Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa. Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos professores e para qualquer opinião dos seus pais. Todo mundo queria era torcer o seu pescoço.
Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro.
Torceu para ser médico, músico, advogado.
Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol.
Seus pais torciam para passar logo essa fase.
No dia do vestibular, uma grande torcida se formou.
Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você.
Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.
E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela.
Primeiro, torceu para ela não ter outro.
Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro.
Descobriu que ela torcia igual a você.
E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho.
Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel.
E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida. Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tinha muita gente torcendo por ele.
Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas.
Mas muita gente ainda torce por você!
Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) do mundo, mas a poesia (inexplicável) da vida.
Eu torço por você!

 

Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autoria e a fonte www.docelimao.com.br
O vídeo também é muito bacana: https://www.youtube.com/watch?v=POwhfxm5hhE
Cordiais Saudações Rubro-Negras!

FONTE DAS IMAGENS:
http://bit.ly/1FkkSGC

http://bit.ly/1HnQ7RF

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