A Nação se fez presente no El Cilindro, como faz em qualquer canto do mundo, para acompanhar o empate em 1 a 1 pela Libertadores. Mas ao fim da partida, a noite ficou marcada por um ato repugnante de um dos argentinos. Um torcedor do Racing aparece em vídeo gravado por Rafael Carneiro, flamenguista, imitando um macaco para os brasileiros.
O vídeo repercutiu nas redes sociais e Rafael chegou a dizer os policiais locais desprezaram sua reclamação. Ao mostrar as imagens para a polícia presente dentro do estádio, recebeu como resposta que nada poderia fazer. Além disso, ganhou instrução um tanto grosseira.
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“Mostrei para os policiais e eles falaram que não podiam fazer nada. Eu disse que sou residente argentino e que queria que algo fosse feito. Falaram ‘então vá na delegacia, mas saia do estádio'”, relata o brasileiro que mora em solo estrangeiro. Vejam a cena lamentável:
Conivência da Conmebol com multas irrisórias são insuficientes
A Conmebol tem sido hipócrita com casos de racismo. Em 2022, a entidade prometeu “mudanças na regulamentação para aumentar e endurecer as penalidades em casos de racismo”. No entanto, tudo que a entidade fez foi aumentar de 30 para 100 mil dólares as multas direcionadas aos clubes.
No entanto, mesmo com o aumento da multa, a Conmebol puniu a Universidad Católica em 30 mil dólares (ou seja, R$ 147 mil) por atos racistas de torcedores em jogo contra o Flamengo, na Libertadores 2022. Mas os torcedores que praticam os atos, saem ilesos.
Mauro Cezar cobra e diretoria do Racing promete atitudes
O jornalista Mauro Cezar Pereira fez cobranças ao Racing. Assim, o clube promete abrir processo interno. Isso porque é preciso identificar os criminosos. Além disso, a investigação deve acontecer com auxílio governamental.
“Questionei o Racing a respeito de torcedores que fizeram gestos racistas para rubro-negros ontem, no Cilindro. O Departamento de Direitos Humanos do clube vai abrir um processo interno para identificar os elementos e uma reclamação perante o órgão nacional anti-discriminação. No ano passado o setor fez um trabalho de cooperação com o Corinthians para evitar práticas discriminatórias”, publica o jornalista, declarado torcedor do Mengão e também do Racing.
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