Por Bruno Vicente – Twitter: @bruno_vicente1
“Acima de tudo rubro-negro. Amor maior não tem igual. Eu juro que no pior momento. Vou te apoiar até o final”. Por incontáveis vezes estufamos nossos peitos para entoar essa canção. Em nenhuma delas poderíamos imaginar que o nosso pior momento fosse tão terrível como os dias que temos vividos.
Cantávamos para demonstramos que estávamos preparados para superar um gol sofrido, uma partida perdida, uma má fase dentro de campo, uma crise financeira. Mas para isso? Para isso não estávamos. E jamais poderíamos estar prontos para perder nossos garotos. Não dessa forma! Para um outro clube? Talvez! Mas, para a morte foi um baque grande demais para todos nós.
Esses últimos dias têm sido angustiantes ao extremo. Está sendo realmente muito difícil acompanhar as notícia ou publicações nas redes sociais. Tenho a certeza de não ser o único em pensar em dar um tempo. Deixar essa parada de futebol de lado. As eliminações, as finais perdidas, os anos lutando contra o rebaixamento. Nada disso é capaz de ao menos se aproximar da aflição que estamos sentindo.
É claro que a nossa dor jamais vai se comparar a de uma das mães, pais, irmãos ou qualquer outro familiar. Porém, também sofremos. Sofremos, porque, assim como cada um dos nossos dez, fazemos do Flamengo uma outra família.
Quando você é flamenguista, você aprende a acompanhar esses garotos desde seus primeiros passos no Ninho. Aprende a segui-los, dos considerados mais até os menos promissores. A gente torce para eles subirem para o profissional. Pegamos bronca com o treinador quando não os colocam para jogar. Porque o rubro-negro se orgulha demais disso. O rubro-negro se envaidece ao ver um de seus garotos jogando no Maracanã. E se vangloria por poder bradar sem medo que “Craque, o Flamengo faz em casa”.
De certa forma, os adotamos e fazemos dos seus sonho os nossos também. Criamos uma ligação alegria nas vitórias e de tristeza nas derrotas. Por isso nossa dor. Aprendemos a amar esses meninos e isso não vai mudar. É coisa que só quem é rubro-negro pode sentir. Os dez se foram fazendo aquilo que mais os deixavam felizes: amando o Flamengo. Portanto, o mínimo que podemos fazer é amá-los para sempre.
Com o tempo, muitos os esquecerão. Mas, nós não! Nós temos o dever de lembrar de cada um, de gritar seu nomes, de aplaudi-los em todo os jogos. Tem que ser assim hoje, amanhã e perpetuamente. Tem que ser assim conosco, com nossos filhos, netos e por todas as nossas gerações. Todos eles devem ser eternizados em nossas memórias e corações, pois como também orgulhosos cantamos “Uma vez Flamengo, sempre Flamengo”.
Uma singela homenagem ao nossos Garotos do Ninho: Athila Paixão, Arthur Vinícius, Bernado Pisetta, Christian Esmério, Gedson Santos, Jorge Eduardo, Pablo Henrique, Rykelmo de Souza (Bolívia), Samuel Thomas e Vitor Isaías.
Para Sempre, os nossos dez!

Bruno Vicente, 30, é jornalista, cuiabano e, nas horas vagas, se arrisca a escrever sobre seu amor ao Flamengo.
*Créditos da imagem destacada no post e nas redes sociais: Reprodução / Autor não identificado
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