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O presidente e o pecado preferido do Diabo

Fabiano TatuFabiano Tatu2 de janeiro de 2018, 18:22h06 Mins Read
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Saudações, Rubro-Negros!

Primeira coluna do ano e não poderia fugir dos tradicionais e também necessários votos de um muito feliz 2018 para todos nós, que saúde e paz de espírito abundem em nossas vidas e que nosso Flamengo colabore para que assim seja.

O que podemos esperar do Flamengo para este ano, então? Bem, particularmente, há um lado em mim um tanto quanto injuriado em ver que estamos ainda tateando no escuro quando o início da temporada já bate à porta. Sequer estamos seguros de ainda termos um técnico. Não há novidades nem quanto a contratações nem quanto a dispensas. Há um vazio de notícias, o qual nos deixa angustiados, ansiosos e irritadiços.

Ao mesmo tempo, tem outro lado meu que está em paz e até curtindo o momento. É um lado que entende que a expectativa é a mãe de todas as frustrações e por isso — e também por conta de uma certa dose de superstição, confesso — se sente mais aliviado por não ter nehuma grande expectativa alimentada. O que não me impede, porém, de observar algumas condutas dentro do clube que muito me preocupam.

Não deixe de ler: O que 2017 nos ensina sobre ser gente

Faz mais de 10 anos que trabalho como professor de idiomas especializado em customização dos programas e adequação dos mesmos às necessidades reais de cada um dos meus alunos. Graças a isso consegui alcançar um número considerável de clientes dentro do universo corporativo. São executivos, professores de cursos universitários e MBAs nas áreas de negócios, finanças e marketing, consultores etc. Tal convivência vem me permitindo aprender bastantes coisas sobre o meio e os indivíduos que o compõem. Me sinto realizado por trabalhar com algo que me permite aprender tanto todos os dias.

Na minha área de atuação, ter a capacidade de me relacionar, compreender e entregar aos meus alunos e alunas aquilo que eles de fato precisam e de um jeito que se adeque à forma que cada um tem de aprender é tão necessário quanto ter um alto nível de conhecimento sobre os idiomas que leciono, além da habilidade para passar adiante esse conhecimento. Não por acaso acabo desenvolvendo com a maioria dos meus alunos e alunas uma relação de amizade, que muitas vezes se estende inclusive as suas famílias. É outro ponto que me faz ter muito prazer em estar nessa profissão e uma das maiores razões para estar nela há tanto tempo.

Tal proximidade me ajuda a perceber qualidades e problemas que são compartilhados por grande parte desse público. Dá para dizer que fazem parte do seu perfil, assim como também fazem parte dele a determinação, a capacidade de planejar e executar ações e, claro, o sucesso profissional.

Muitos desses problemas advém do altíssimo nível de competitividade que existe no meio, o que gera uma pressão muitas vezes insuportável para a maioria dos seres-humanos. Para enfrentar tanta competição, é comum ver essas pessoas desenvolverem uma certa arrogância, uma dose a mais de vaidade e uma necessidade um pouco acima do normal de se autoafirmarem. São as armas que quase todos utilizam para sobreviver num mercado tão exigente. Não é raro, por exemplo, vê-los adotar uma espécie de personalidade dupla, na qual criam uma personagem e a interpretam sempre que necessário, e que você só é capaz de reconhecer como personagem ao ter a oportunidade de conhecê-los mais de perto. Tampouco é incomum que alguns acabem meio que assumindo essa personagem também na vida particular, o que em geral acontece quando estão nos seus primeiros anos de carreira e ainda precisando ganhar rodagem e uma certa casca.

A questão mais preocupante, no entanto, é saber que a postura, as declarações e, principalmente, as decisões das pessoas em postos de liderança, quando motivadas por coisas como ego, vaidade, rixas pessoais e/ou necessidade de autoafirmação contaminam toda a organização e comprometem sobremaneira seu desempenho. E é exatamente isso que vejo acontecer no futebol do Flamengo, em especial na pessoa do presidente Bandeira.

Pacino, ou o Diabo, diz que “a vaidade é meu pecado favorito”, e mostra como é fácil ser atraído por ela.

O ano passado ficou marcado por isso. A arrogância, ou, se preferirem, a teimosia do presidente em insistir com determinadas decisões e apostar num comportamento de confronto com torcedores e parte da imprensa é um artifício perigoso, uma vez que torna a pressão por resultados relevantes muito maior. Se ele age como quem bate no peito e diz que “quem manda aqui sou eu”, mesmo quando o faz por meio de declarações “amenas” e normalmente num tom de voz tolerável, então tem que bancar tal postura fazendo com que dentro do campo as coisas aconteçam, os resultados apareçam e os títulos importantes venham. Nada abaixo disso será perdoado.

EBM precisa entender que essa sua postura não apenas cria para ele mesmo e o clube uma superexposição muito maior do que aquela que já existe por terem seu cargo e o Flamengo a importância e o tamanho que ambos respectivamente têm, como ainda abre um precedente perigosíssimo, pois dá margem para que os oportunistas de plantão se aproveitem do mau desempenho do futebol, nosso carro-chefe, para tentar emplacar novamente a política nefasta de que só o que importa são as conquistas, ficando a organização, a boa gestão e o compromisso de fazer as coisas direito em segundo ou até mesmo último plano, como se uma situação só fosse possível sem a outra.

É urgente que Bandeira de Mello reavalie sua postura, seu discurso e suas convicções. É absolutamente necessário que entenda que será ele o responsável não somente pelo 2018 que o Flamengo pode ter, mas por todos os demais anos daqui por diante. Recomendo que veja — ou reveja — o bom “O advogado do Diabo”, com Al Pacino e Keanu Reeves, com o primeiro atuando no papel do Cramulhão em pessoa. No filme, Pacino, ou o Diabo, diz que “a vaidade é meu pecado favorito”, e mostra como é fácil ser atraído por ela, consumido por ela, destruído por ela e ainda assim voltar a cometer o mesmo pecado na primeira oportunidade que surge. Taí algo que nosso presidente poderia aproveitar para fazer nesses dias de folga e assim, quem sabe, se tocar finalmente de que está indo por um caminho não muito legal. E o mais grave: levando com ele a grandeza do Flamengo e tudo e todos que ele representa.

SRN… e seja o que Zico quiser.

Leia mais no blog: O Flamengo à Zeca Pagodinho

 

Imagem destacada no post e redes sociais: Arte @PoetasFla sobre reprodução do filme “Advogado do Diabo“.
 


Fabiano Torres, o Tatu, é nascido e criado em Paracambi, onde deu os primeiros passos rumo ao rubronegrismo que o acompanha desde então. É professor de idiomas há mais de 25 anos e já esteve à frente de vários projetos de futebol na Internet, TV e rádio, como a série de documentários Energia das Torcidas, de 2010, o Canal dos Fominhas e o programa Torcedor Esporte Clube, na Rádio UOL.
 

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