O Flamengo 2020 escreve o roteiro do São Paulo nos últimos momentos de Juvenal Juvêncio: enorme prepotência e autossuficiência
Erros.
A direção do clube está perdida desde que o Mundo parou.
Foi traída por Jorge Jesus. Acreditou no sim do português, quando o mesmo já dizia “eu te amo” para o Benfica.
Errou em arrumar as malas e passar 10 dias na Europa procurando um treinador.
Apontou para nomes grandes, tomou “não”.
Foi no que sobrou e escolheu um treinador sem bagagem e sem parâmetros para avaliar o que poderia ser entregue em termos de trabalho.
Domenec Torrent passou e nada fez.
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Precisamos tomar 1, 2, 3, 4… goleadas para o treinador cair.
Rogério Ceni foi o escolhido. Até aqui, um time em campo mais organizado, mas pouca coisa para quem tem um elenco de meio bilhão.
O Flamengo que se vê hoje é o mesmo que brigou com a TV e fez o torcedor ficar o Estadual no escuro. O Rubro Negro virou reflexo de uma diretoria que acreditou que 2019 seria pra sempre. Não foi!
Ao perder o pênalti, no jogo de ontem, contra o São Paulo, Vitinho tirou os torcedores do sério e fez Marcos Braz abandonar o camarote, onde estava assistindo o jogo.
Braz que foi eleito vereador no domingo. Quem diria, depois da alegria da aceitação popular pelo voto, assiste de camarote o Flamengo ser eliminado e passar mais um jogo sem conseguir correr 90 minutos.
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Outra observação sobre o diretor. Na última entrevista que deu, pré eleição, o dirigente falou que não via importância em ter um psicólogo na comissão. Vamos as aspas…
“Não temos desde abril do ano passado, e depois ganhamos tudo”, disse ele.
Curiosamente a frase volta à tona após um roteiro que virou rotina. O time está bem e toma um gol. Esse gol abre a porta e o time desmonta. Desmontava com o Dome, mais rapidamente, e agora cai por terra com Ceni.
Certa vez comentei com amigos que o Flamengo 2020 estava escrevendo o roteiro do São Paulo nos últimos momentos de Juvenal Juvêncio. A prepotência e autossuficiência eram tão grandes que as enormes pernas serviriam para criar o maior dos obstáculos.
Que o clube volte a se alinhar e coloque o futebol como prioridade. A eleição acabou, o presidente do País está em baixa e o dinheiro vai parar de entrar. Chegou a hora de ficar no clube e ajeitar a casa. Ajeitar a casa passa por estar ao lado do time sempre, inclusive quando um jogador perde um pênalti.
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