O Flamengo começa a decidir nesta terça-feira (21) o título da Recopa Sul-Americana. Em Quito, com 2.800 metros acima do nível do mar, o Rubro-Negro visita o Independiente Del Valle e tentará levar um bom resultado para o jogo de volta, na próxima terça-feira (28) no Maracanã. No entanto, além do bom time equatoriano, o Fla tentará combater a altitude, mas o tema foi minimizado pelo chefe do Departamento Médico, Márcio Tannure.
De acordo com Tannure, o Flamengo já está acostumado a atuar nestas condições. Na última vez que jogou em Quito, o Mengão venceu a LDU por 3 a 2 pela fase de grupos da Libertadores de 2021. Gabigol marcou duas vezes e Bruno Henrique fez um lindo gol, em equipe ainda comandada por Rogério Ceni.
Leia também: Sormani elogia atitude interna de possível reforço do Flamengo
“O Flamengo, nos últimos anos, vem participando seguidamente da Copa Libertadores, e essa é uma competição (Recopa) que é consequência da última Libertadores que fomos campeões. Então, acredito que isso de altitude, que é um grande tabu, um ‘monstro’ para muitos dos jogadores e da comissão técnica, para nós já tem virado uma realidade. Hoje temos uma prática muito maior nisso, e já conseguimos grandes resultados nos últimos jogos na altitude”, disse Tannure na Fla TV.
Preparação para a altitude
Por fim, Tannure explicou como vem sendo o tratamento sobre o tema com plantel do Flamengo. “Estamos realizando um trabalho específico. Começamos com uma suplementação específica para eles dias antes, para aumentar a capacidade de oxigenação dos músculos no ar rarefeito”, disse o médico.
Tanure contou ainda que antecipar a chegada a Quito também é importante, “não só pela adaptação ao ar rarefeito, mas também porque tem diferença na velocidade da bola. Então, todos nós estamos com um sentimento muito positivo, porque neste sentido o trabalho foi realizado, e esperamos queo Flamengo consiga performar bem e trazer esse resultado tão importante”, finalizou.