Há pouco menos de duas semanas, o Flamengo conquistou o tetracampeonato da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Embalados por esse importante título, os Garotos do Ninho iniciaram bem a busca pelo 30º troféu do Campeonato Carioca Sub-20. Mesmo alternando entre time titular e reserva, o Mais Querido acumula três vitórias nas partidas iniciais do certame estadual, mantendo o desempenho apresentado na Copinha.
O técnico Mauricio Souza conversou com o Mundo Rubro Negro no último sábado (3) e comentou sobre a boa fase do time, a conquista da Copinha e também sobre as mudanças que podem ocorrer na equipe com a promoção de alguns jogadores ao time profissional.
Primeiramente o treinador analisou a difícil vitória sobre o Resende, no último final de semana. Na ocasião, o Flamengo teve o zagueiro Aderlan expulso ainda na primeira etapa, segurou a pressão da equipe alvinegra e anotou um belo gol com Vitor Ricardo.
— O primeiro tempo foi bem abaixo do que estamos acostumados a fazer. É claro que entendemos todo esse processo após a Copa São Paulo, mas temos batido na tecla de que precisamos virar a página. Já no segundo tempo, um pouco mais concentrados, tivemos mais postura na pressão, fazendo um jogo mais vertical. Com isso, conseguimos suportar bem, e mesmo com um jogador a menos, fomos melhores na minha opinião.
Nesses primeiros jogos, o Rubro-Negro utilizou três formações diferentes. Na estreia, que ocorreu quatro dias após a final da Copinha, apenas o goleiro Victor Hugo entrou em campo contra Bonsucesso, dentre os que estiveram em São Paulo. Já na segunda rodada, boa parte dos titulares atuaram na vitória sobre o Bangu. Contra o Resende, novamente uma equipe reserva foi usada. Mauricio falou sobre esse rodízio nas escalações.
— Temos jogadores com uma minutagem muito alta. Por conta disso, estamos revesando com uma equipe que vem treinando, mas não tem muita rotina de jogo. Provavelmente no clássico contra o Vasco da Gama (na próxima quinta-feira [8], às 16h, na Gávea) estaremos com o time que disputou a Copa São Paulo.
Durante a Copinha, o treinador declarou que o Flamengo até tinha chances de conquistar o título, mas “corria por fora”. Ao MRN, Mauricio contou qual foi o momento em que o grupo enxergou possibilidades reais de vencer o torneio.
— Essa análise não era só nossa. As mídias que acompanhavam a Copinha também apontavam isso. Sabíamos que chegaríamos fortes por conta do que fizemos durante a preparação. Mas eu acho que foi uma construção jogo a jogo. Percebemos durante a competição que cada jogo que passava a equipe ganhava consistência defensiva e eficiência no ataque. Quando a gente tinha chance, normalmente fazíamos os gols. Isso deu confiança. Mas sem dúvidas a ‘partida-chave’ foi contra o Coritiba, onde saímos na frente, desperdiçamos um pênalti e depois sofremos alguns minutos de pressão no final, mas conseguimos suportar.
Os Garotos do Ninho chegaram à Copa São Paulo com pouca badalação em relação ao ano anterior, principalmente por conta da campanha ruim na Copa RS, torneio no qual foram eliminados na primeira fase. O treinador rubro-negro elencou alguns dos problemas enfrentados pela equipe nesse período.
— Durante a preparação para a Copa RS tivemos muitos problemas. Alguns por lesão, já outros por conta de jogadores que não vinham treinando com a gente. Já na preparação da Copinha foi mais tranquila. Ficamos bem focados durante três semanas. Mas sem dúvidas a Copa RS trouxe desconfiança e até insegurança pra gente. Não para a comissão, pois analisamos o desempenho e não só os resultados, mas para os próprios jogadores. Tivemos quatro derrotas em quatro jogos e só marcamos um gol. Isso de certa forma abala. Mas com o decorrer da preparação percebemos que poderíamos fazer uma boa Copinha.
Mesmo antes do título, alguns jogadores do sub-20 foram chamados pelo técnico Paulo César Carpegiani para atuarem no profissional. Com o bom rendimento dos meninos, é possível que alguns deles não voltem para a base. O treinador já conversou com Carpegiani sobre a transição dos atletas, mas afirmou ainda não saber quem ficará em definitivo na equipe principal.
— Já conversei com o Carpegiani. Ainda não tenho essa informação (dos jogadores subiram em definitivo). Nós que trabalhamos com juniores sabemos que essa é uma categoria de montar e desmontar. O principal papel é servir ao time profissional. Se perdemos alguns jogadores em definitivo iremos sofrer para montar o time novamente, pois é necessário que se tenha tempo e paciência. Mas já estamos acostumados caso isso aconteça. Pode ser que o Vitor Gabriel e o Patrick desçam para fazer alguns jogos, mas hoje eles estão no profissional.
A temporada começou com a conquista do principal título da categoria. No entanto, o Rubro-Negro ainda têm outras competições para disputar e pretende se sair melhor do que em 2017, quando chegou às finais do Carioca Sub-20 e Copa do Brasil, mas perdeu nos pênaltis em ambas as oportunidades.
— Não tem como trabalhar no Flamengo e não pensar em outras metas que não sejam conquistar títulos. Sabemos das dificuldades que teremos para remontar o time, mas isso faz parte do processo. Vamos nos preparar parar levar o Campeonato Carioca e brigar lá em cima pela Copa do Brasil, como no ano passado, e pelo Brasileiro.
Líder do Grupo A da Taça Guanabara Sub-20, o Flamengo volta a campo na próxima quinta-feira (8), às 16h (de Brasília), no estádio da Gávea, para enfrentar o Vasco da Gama.
Foto: Staff Images/ Flamengo
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