A África segue na Copa do Mundo do Catar. Graças ao quase intransponível time de Marrocos. Os africanos fizeram quatro jogos até o momento, mas sofreram apenas um gol. A Espanha, dos mais de mil toques por jogo, foi mais uma seleção a não vazar o goleiro Bounou. Aliás, nem nos pênaltis.
Depois de 120 minutos de futebol, Marrocos fez história ao eliminar os campeões do mundo de 2010, que vinham apresentando um futebol virtuoso no Catar. Porém, nesta terça-feira (6), no estádio Cidade da Educação, os marroquinos conseguiram parar o tiki-taka 2.0 de Luiz Henrique.
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Foi um jogo nervoso, de poucas chances claras. Como esperado, a Espanha ficou com a bola, mas o Marrocos não deixou de agredir nos raros momentos em que conseguia retomar a posse de bola. O meio-campista Sofyan Amrabat, que joga na Fiorentina, foi o dono do jogo, pois teve atuação impecável.
Como em todo jogo de mata-mata na Copa do Mundo, a partir dos 30 minutos do segundo tempo, ambos os times preferiram não se arriscar. Os marroquinos se fecharam na defesa e esperaram a prorrogação. Inclusive, nos primeiros 15 minutos do tempo extra, foi o Marrocos que teve a grande chance de marcar com Chedira.
Marrocos pode ser primeiro africano nas semifinais da Copa do Mundo
A Espanha ensaiou uma pressão nos últimos cinco minutos da etapa final da prorrogação, mas sem criar grandes chances de gol. Nos pênaltis, mais uma vez o gol de Marrocos foi intransponível. O goleiro Bounou pegou as cobranças de Soler e Busquets. Sarabia bateu na trave.
Os marroquinos marcaram três dos quatro pênaltis cobrados e venceram por 3 a 0. A Seleção de Marrocos agora espera o classificado entre Portugal e Suíça para brigar por uma histórica vaga nas semifinais, a primeira aparição de uma seleção afircana na história das Copas.