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Marquinhos e Olivinha formam a dupla mais vencedora do Flamengo e da história do NBB

Erick Viana14 Mins Read
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Marquinhos e Olivinha, remanescentes dos últimos títulos do NBB, vão para sua quinta final jogando juntos no Orgulho da Nação.

Erick Viana, da equipe MRN Informação

Que o Flamengo vai encarar o Franca na grande final do NBB já é de conhecimento público. A primeira partida será neste domingo, às 10h45, no ginásio do Maracanãzinho. O que muitos ainda não sabem é do retrospecto da dupla Marquinhos e Olivinha, remanescentes de títulos passados, e que juntos vão para sua quinta final jogando no Orgulho da Nação.

  • Marquinhos treina antes do primeiro jogo da decisão. Foto: Marcelo Cortes / Flamengo

Retrospecto favorece supersticiosos

Os atletas estavam em quadra nas finais dos NBB’s 2012-2013, 2013-2014, 2014-2015 e 2015-2016. Para os rubro-negros mais supersticiosos, a boa notícia é que o time nunca perdeu uma final com os dois em quadra. Marquinhos é o único que conhece o sabor do vice-campeonato: foi quando o Mais Querido perdeu a final para o Brasília em 2009-2010, primeiro título dos três seguidos do time da capital brasileira. Aquela foi também a única final perdida pelo Mengão desde a primeira edição do NBB, em 2008-2009, que foi conquistada pelo Fla com o ala em quadra.

Olivinha voltou em 2012 e faz sua terceira passagem pelo clube do coração


  • Olivinha é o símbolo da garra rubro-negra. Foto: Luiz Pires/LNB

Já Olivinha, diferente do camisa 11, não estava no primeiro título vermelho e preto do NBB, na primeira temporada da competição, em 2008. O Ala-Pivô está na sua terceira passagem pelo clube carioca, jogando pela primeira vez de 2002 à 2004, voltando para jogar em 2006 e 2007. O atleta nunca escondeu a ligação com o clube, que afirma ser o de infância. Laço esse, notório e evidente por intermédio de Carlos Henrique Rodrigues do Nascimento, ex-jogador do Mengo. Carlos é irmão de Olivinha, que só tem esse apelido graças ao ex-atleta, que tinha a alcunha de “Olívia.” O atleta do presente, que veste o número 16, retornou ao time que torce em 2012, permanecendo até hoje em sua terceira e mais longa passagem pela Gávea. Antes disso, ele ainda vestiu as cores de Corinthians/Mogi, Telemar, Barreteros de Zacatecas do México, Uberlândia e Pinheiros.

O domínio de 2013 à 2016

Além das finais do NBB conquistadas pela dupla, as lendas do Orgulho da Nação também conquistaram outros títulos importantes em quadra, como a Liga das Américas e o Mundial da FIBA, ambos em 2014, temporada muito recordada pela torcida. Taças como do Campeonato Carioca de 2013 à 2016, e 2018, também foram levantadas, além da Copa Super 8 da atual temporada, conquistada em cima do próprio Sesi Franca, adversário da final de domingo. No NBB, Flamengo e Franca nunca editaram uma final.

Em 2013, o adversário foi o Uberlândia, derrotado em jogo único por 77 a 70. No ano seguinte, a final também foi em jogo único, e o vice da vez foi o Paulistano, derrotado por 78 a 73. A partir de 2015 temos os vices do Bauru: perdeu a série por 2 a 0. No ano seguinte foi mais apertado, e o Urubu levou o caneco com 3 a 2 na série.


  • A dupla mais vencedora do NBB levanta pode levantar mais um caneco. Foto: João Pires/LNB

Após 2016, jejum de três anos que continua a perdurar pelo menos até o fim dessa série contra a equipe de Helinho Garcia.

Já está na hora da Maior Torcida do Mundo rever a dupla Marquinhos e Olivinha gritando novamente “É campeão!”, afinal de contas, a dupla mais vencedora do Flamengo e da história do NBB ainda merece levantar muitos troféus juntos.

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