O presidente da Embratur, Marcelo Freixo, lembrou, em entrevista ao programa “Sem Censura”, que Marielle Franco torcia para o Flamengo. Aliás, torcia, não. Segundo Freixo, Marielle continua Flamengo até depois de morrer.
“A morte [de Marielle] acontece 9 e pouco da noite. E eu sei porque era jogo do Flamengo. E eu e Marielle, a gente era muito flamenguista. Era não, somos, que isso a gente leva para outras vidas”, afirmou Freixo.
Freixo foi responsável por lançar Marielle na política. Ela começou como coordenadora da campanha a deputado de Freixo na Maré e depois passou a ser assessora do político na Alerj, antes de se eleger vereadora pelo PSOL em 2016.
Marielle foi homenageada por torcedores do Flamengo com uma bandeira já no Fla-Flu seguinte à sua morte, em março de 2018.
Assassinos de Marielle foram ver jogo do Flamengo após matar vereadora
No último domingo, a divulgação de trechos das delações de Ronnie Lessa e Élcio Queiroz revelou que, de maneira cruel, os assassinos da vereadora foram assistir em um bar ao jogo entre Flamengo x Emelec, citado por Freixo, logo após matar Marielle, que estava indo para casa assistir à partida quando foi assassinada.
A delação dos dois assassinos levou à prisão do deputado federal Chiquinho Brazão, do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão e do ex-chefe da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, acusados de serem os mandantes do assassinato.
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