VP de Futebol do Flamengo volta a criticar CBF, mas garante que calendário não será desculpa

O Vice Presidente de Futebol do Flamengo falou com a imprensa nesta sexta (8). Marcos Braz participou da apresentação do zagueiro Léo Ortiz, no Ninho do Urubu. O dirigente rubro-negro aproveitou para mais uma vez criticar a postura da CBF em relação ao calendário do futebol brasileiro.

Marcos Braz afirmou que não se conforma com a não parada do Campeonato Brasileiro durante a Copa América, em junho e julho. O dirigente disse: “São nove jogos, 27 pontos e dois jogos de mata-mata da Copa do Brasil. Não tem muito a fazer. Não posso ter o dobro ou triplo do orçamento por causa de uma coisa que vai contra o mundo do futebol.”

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O VP de Futebol do Flamengo voltou a citar o futebol internacional para criticar a CBF: “O campeonato brasileiro é o único dos 30 maiores campeonatos que não para em data fifa. Tá errado. O Flamengo vai ter nove jogos com seis jogadores sem estar à disposição. E você não vê ninguém falando. A CBF acha que está tudo certo.”

Marcos Braz cobrou também a mídia por silêncio sobre o calendário

Marcos Braz não cobrou apenas a CBF, mas também a mídia. Para o dirigente do Flamengo, há pouco debate sobre o assunto: “Quero falar também sobre a mídia. Não vejo esse assunto do calendário ser debatido. Ninguém fala nada.”

Para completar, Marcos Braz fez uma garantia à torcida do Flamengo. Ele afirmou que as cobranças e reclamações sobre o calendário vão parar em um determinado momento: “Vamos falar sobre esse assunto até o primeiro dia do campeonato. Depois vamos parar para não virar desculpa.”

O Diretor de Futebol do Flamengo, Bruno Spindel, também abordou o tema na coletiva. Ele analisou a questão econômica do assunto: “A CBF escolheu não preservar o campeonato que mais rende. Os clubes protestaram. Mas a CBF decidiu manter a situação. Isso derruba o valor do produto, pois os jogadores não vão estar presentes. Além disso, a CBF rasga a isonomia esportiva. Quando é para um lado, pode, quando é para outro, não pode.”