O vice-presidente de Futebol do Flamengo concedeu entrevista coletiva no Ninho do Urubu nesta quinta-feira (7). Logo após a apresentação do atacante Everton Cebolinha, Marcos Braz atendeu aos repórteres e respondeu diversos questionamentos.
Em um dos momentos mais reveladores da entrevista coletiva, o VP falou sobre as repetidas trocas de técnicos no Flamengo desde a saída de Jorge jesus, em julho de 2020. Desde então, o Rubro-Negro já fez quatro trocas, passando por Domenec Torrent, Rogério Ceni, Renato Gaúcho, Paulo Sousa e o atual comandante, Dorival Junior.
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Falando de forma franca, Marcos Braz admitiu que nem sempre o Flamengo pode fazer a melhor escolha por restrições orçamentárias. Conforme disse o vice-presidente “estávamos no meio de uma pandemia e tivemos que fazer outras escolhas de técnicos”.
Em seguida, Braz explicou melhor a declaração e confirmou que nem sempre o Flamengo contratou o profissional que tinha em mente. Escolhendo cautelosamente cada palavra, Braz disse: “A gente teve que ir para uma margem de alguns técnicos de escolhas que talvez não fossem o que a gente entendia no momento, mas a gente teve que fazer.”
Braz justificou as escolhas abaixo do padrão desejado pelas restrições causadas pela pandemia de Covid-19.”A gente tinha que entender que a maior crise sanitária do planeta ia nos trazer restrições em todos os sentidos e também na parte financeira. A gente teve que fazer em relação aos técnicos”.
Flamengo fez uma escolha mais acertada
Em sua defesa, Marcos Braz lembrou que um dos escolhidos conquistou três taças parab o Flamengo. “Um desses técnicos foi o Rogério Ceni. Ele não deu certo aqui? Ele conquistou o Brasileiro, a Supercopa e o Estadual. Parece até que a gente conquista brasileiro todo ano”.
O VP não revelou quais foram especificamente os técnicos que foram contratados porque o Flamengo não podia pagar pelas primeiras opções. No caso de Dome e Paulo Sousa, por exemplo, houve notícias de que o Rubro-Negro não chegou a acordo com Carlos Carvalhal e Jorge Jesus.