Maior embaixada do Flamengo critica escolha de Landim para substituir MGM

A maior embaixada do projeto de Consulados e Embaixadas do Flamengo criticou a escolha do presidente Rodolfo Landim para substituir na pasta, que estava vazia desde maio, o ex-vice-presidente Maurício Gomes de Mattos (MGM), que deixou o cargo para concorrer à Presidência do Flamengo.

Betsul 5 de 5

Aceita PIX

APOSTAR AGORA Review Betsul

“Acabei de ver que o presidente Landim nomeou o novo vice-presidente de Consulados e Embaixadas. Não fosse um cara que votou contra os off-Rio, um cara que fala mal de off-Rio, tem até áudio dele de grupo falando mal de off-Rio. Um cara que não tem o menor conhecimento do projeto, muito menos das pessoas que estão no projeto. Uma nomeação para agradar grupinho político”, criticou Thiago Corrêa, presidente da FlaCampos.

➕ FlaCampos critica eleição do Flamengo na segunda: ‘Acostumados a covardias’

O escolhido para substituir MGM é Eduardo de Sousa, integrante do grupo político União Rubro-Negra, que tem entre suas principais lideranças o diretor de Relações Externas do clube, Cacau Cotta.

O presidente da FlaCampos disse que mandou uma mensagem para Landim criticando a “bola fora”. Segundo o embaixador, “não adianta botar açougueiro para fazer pão, que não vai dar certo”.

“A maioria dos embaixadores são off-Rio. Como esse cara vai trabalhar com os embaixadores sabendo que ele é contra os off-Rio, que ele votou contra os off-Rio? Não tem como”, concluiu.

Chefe de torcida organizada chegou a ser cogitado para ser VP de Embaixadas

A demora de mais de três meses para encontrar um substituto para MGM indica a dificuldade de encontrar entre os apoiadores de Landim e seu candidato, Rodrigo Dunshee de Abranches, alguém que pudesse representar o projeto de embaixadas.

Antes de Eduardo, chegou a ser divulgada por José Carlos Peruano, aliado da gestão, a escolha de Felipe Amorim, presidente da Flamanguaça e sobrinho da ex-presidente Patricia Amorim. A indicação, entretanto, acabou não se confirmando.

A gestão Landim tomou uma série de medidas contra os sócios off-Rio, aumentando a mensalidade em 165% de uma só vez em plena pandemia e impondo um limite de novos sócios off-Rio no estatuto. Como resultado, o clube que há alguns anos tinha mais de 1.200 off-Rio, hoje tem menos de 400 remanescentes da categoria no quadro social.