Liderança de Gerson foi crucial em Flamengo x Corinthians, revela Wesley

Gerson mostra a cada jogo do Flamengo que sua grande fase vai muito além do bom momento em campo. Nesta terça-feira (22), o lateral-direito Wesley revelou que o capitão foi fundamental para manter o time concentrado após Bruno Henrique ser expulso no primeiro tempo de jogo contra o Corinthians, que terminou empatado em 0 a 0 e com Mengão classificado à final da Copa do Brasil.

Wesley comenta que Gerson foi o primeiro a falar com os companheiros em campo após o vermelho para Bruno e cobrou que o time não deixasse cair o ritmo. O Garoto do Ninho revela que estava lamentando a situação, mas se motivou após ouvir as palavras do Camisa 8.

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“Ele foi expulso e passou um filme assim na minha cabeça. A gente lutou muito para chegar aqui, não é possível. Aí nessa hora que o líder cresce, o Gerson chegou para todo mundo (falando): ‘Vambora, vambora, vambora. A gente vai correr por você’. Na hora que a gente começou a gritar, me motivou e motivou todo mundo. Assim, o capitão tá falando ‘vambora’. Vamos saber sofrer e se eles derem oportunidade, a gente vai matar e vai atacar, e foi isso até o final do jogo”, disse no ‘Resenha do Jogo’, da Fla TV.

Em seguida, autor de provocações sobre o “clima hostil” após confirmar a classificação com o Flamengo, o lateral admitiu que jogar com um a menos na Neo Química Arena não é simples. Mas citou novamente as falas de Gerson e como ajudaram a deixar a equipe focada no objetivo.

“Ficamos ali, fechadinho. Com um a menos é fod* jogar la dentro. Mas a liderança que o Gerson puxou ali na hora de chamar o time para correr pelo Bruno Henrique, todo mundo correu e saímos felizes com a classificação”, finalizou.

Wesley comenta inspiração em Gerson

O lateral do Flamengo foi questionado sobre o ótimo momento que Gerson vive na carreira, ganhando espaço também na Seleção Brasileira. Ele celebrou essa fase e comentou que tem o meia como uma inspiração dentro e fora de campo na sua carreira.

“Mais que merecido, o Gerson é um cara que eu admiro, dentro e fora de campo. Ele puxa a minha orelha, fala, ‘Tá errado, não sei o quê. Não é para ir almoçar depois que perde um jogo’. Vai sempre tentando me botar no trilho que ele tá percorrendo e eu tô tentando seguir. Às vezes eu dou uma desviadinha, mas sempre vou olhando ele assim como minha referência e o que ele tá vivendo é mais que merecido.”