Libertadores: Passar para oitavas em primeiro faz diferença

O Flamengo corre muito risco de pelo segundo ano seguido não conseguir passar para as oitavas de final da Copa Libertadores da América em primeiro lugar no seu grupo. Em 2023, o Rubro-Negro fez apenas 11 pontos e viu o Racing passar como líder, com 13 pontos. Nas oitavas de final, o Fla foi eliminado pelo Olímpia, do Paraguai, jogando no Defensores del Chaco, em Assunção.

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Parece que o clube não aprendeu a lição. Se em 2023, a inexplicável derrota para o fraco Aucas, em Quito, na estreia, custou a liderança, em 2024 a história se repetiu. O empate em 1 a 1 com o Millonarios, em Bogotá, com um jogador a mais, pode custar ao Flamengo a liderança do grupo E, hoje com o Bolívar (Bol). Um olhar pela história recente da Libertadores prova que passar para as oitavas em primeiro é bastante importante.

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A Conmebol mudou a regra de chaveamento da Libertadores em 2017. Até 2016, os clubes eram alinhados de 1º a 16º e pareados no chamado chaveamento olímpico. O de melhor campanha pegava o de pior campanha e assim por diante até o oitavo pegar o nono. De 2017 em diante, os primeiros colocados dos grupos foram colocados em um pote e os segundos colocados em outro para sorteio.

Primeiros colocados levam vantagem nos confrontos de oitavas

Nos sete anos desde que o modelo foi adotado, houve 56 confrontos de oitavas de final da Copa Libertadores. Nesses, 35 clubes que se classificaram em primeiro em seus grupos chegaram às quartas de final. Apenas 21 segundos colocados conseguiram superar a desvantagem de jogar a segunda partida em casa.

O Flamengo, por exemplo, não conseguiu em 2023, eliminado pelo Olímpia, em Assunção, com um sonoro 3 a 1 após ter vencido apenas por 1 a 0 no Maracanã. Por outro lado, em 2020, o Rubro-Negro foi um dos três primeiros colocados a cair nas oitavas, quando foi eliminado no Maracanã vazio, nos pênaltis, pelo Racing (ARG).

Veja como ficaram os placares de classificados ano a ano:

2017: 1º – 6, 2º – 2;

2018: 1º – 4, 2º – 4;

2019: 1º – 5; 2º – 3;

2020: 1º – 5; 2º – 3;

2021: 1º – 5; 2º – 3;

2022: 1º – 4; 2º – 4;

2023: 1º – 6; 2º – 2.