Justiça suspende por 6 meses torcedores de Flamengo e Vasco envolvidos em briga com morte

Antes do clássico Flamengo x Vasco, as torcidas de ambos clubes brigaram na Zona Norte do Rio de Janeiro. O rubro-negro Reinaldo Baptista, de 35 anos, morreu e outros quatro ficaram feridos. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta segunda-feira (23), que 11 envolvidos estão proibidos de frequentar estádios por seis meses. A informação é do jornal O Globo.

Os 11 torcedores de Flamengo e Vasco suspensos terão que se apresentar à delegacia do bairro em que moram duas horas antes do início de cada partida durante o período de seis meses. São eles: Matheus de Souza Fernandes, Jonas da Silva Athayde, Hiuri Cunhas Gonçalves, Claudio Luiz Firme da Silva, Nathan Roder Biglizzi, Marllon Vinícios da Rocha Garcia, Cassiano Linhares de Souza, Lucas Goulart da Silva Andrade, Tiago da Silva Ribeiro, Tarcísio dos Santos Ferreira da Silva e Israel Victor Cabral Silva Souza.

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Ao todo, 20 torcedores de Flamengo e Vasco foram detidos e apresentados ao Juizado Especial do Torcedor, no Maracanã, durante a partida nesse domingo (22). Além dos envolvidos na briga, dois torcedores, Jhones da Silva e Marcelo Martins da Costa, foram indiciados por roubo e injuria racial, respectivamente, com pena sendo medidas cautelares diversas, como afastamento dos estádios.

De acordo com a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, quem descumprir a medida será denunciado por desobediência de ordem judicial, com pena prevista de 15 dias até 6 meses de detenção e multa.

Fabrício Bruno lamenta briga entre torcidas e morte em Flamengo x Vasco

No programa Resenha do Jogo, na Fla TV, Fabrício Bruno lamentou as corriqueiras brigas entre torcidas rivais e pediu o fim das mortes por futebol.

“É triste ver esses assuntos de morte em briga de torcida. O futebol é um esporte. Fica como exemplo. Nos desentendemos dentro de campo, mas no final ficou o abraço de duas pessoas que estavam de bem uma com a outra. Faz parte do jogo. Cada um tem seu jeito de intimidar, de provocar. No final, o que vale é o abraço. É a imagem mais bonita do clássico. Não somos inimigos, estamos defendendo nossa camisa. É preciso saber separar as coisas. É um esporte, todos são apaixonados, mas não se deve perder vidas”, disse o zagueiro, nesta segunda (23).