O comando técnico do Flamengo tem sido uma das grandes dificuldades do clube. Isso porque os treinadores sofrem muita pressão da torcida quando as coisas não vão bem. No entanto, algumas das vezes, os profissionais pareceram ter problemas pessoais com o elenco flamenguista. Há rumores de que o mesmo aconteceu com Vitor Pereira. Nenhum jogador fez questão de se despedir nas redes sociais, por exemplo, como aconteceu com Dorival Júnior, querido pelo elenco.
No entanto, esse não parece ser o problema de Jorge Sampaoli. O argentino vem destacando o bom ambiente que encontrou no grupo. Os jogadores respeitam o treinador e buscam seguir suas instruções. Isso se reflete dentro de campo. Nos últimos três jogos, o Mengo vem jogando muito bem, mesmo na derrota para o Inter. São 11 gols marcados em três partidas, e três sofridos. Nos bastidores do jogo entre Flamengo e Maringá, publicados pela Fla TV, o estrangeiro fomenta a importância da energia interna.
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“Muitos momentos bons, momentos de jogo, muito para melhorar. Muitas coisas, mas a energia é positiva e com energia positiva fica muito mais fácil. Eu fico agradecido por isso”, diz Jorge Sampaoli após a vitória acachapante por 8 a 2 sobre o Maringá, na noite da última quarta-feira (26). Confira o momento:
Paulo Sousa se torna exemplo de como não treinar o Flamengo
Um dos técnicos recentes com mais desaprovação geral foi Paulo Sousa. O português saiu do Ninho do Urubu com poucas relações construídas e críticas vindas até dos jogadores. Matheuzinho, por exemplo, disse em entrevista ao Flow Podcast em dezembro o que faltou para o estrangeiro.
“Sabe quando o santo não bate? Infelizmente, não deu certo; sabe quando você tenta, tenta e não vai? A gente fazia de tudo no clube, corria, mas não funcionou. Penso hoje que faltou compreender como é a escola brasileira, as equipes. De repente, ele chegou com o método dele na cabeça e achou que fosse dar liga. Tentou mudar, mas não deu. E aí o casamento com o Flamengo já era”, opinou.
O jovem, que atualmente está lesionado com uma fratura na tíbia, comentou ainda que não tinha conversa e os laços não se estreitavam pela frieza do técnico.
“Muitas vezes, no meu caso, que sou mais novo, não vou ter o mesmo diálogo que alguém mais velho vai ter com o treinador. O diálogo é muito importante. Muitos me dizem que lá na Europa não há conversas pessoais. Eles são mais frios. Talvez seja por isso que não tenha dado certo. Com o Paulo Sousa não tinha isso”, explicou o jogador.